sábado, 30 de abril de 2016

POR QUE DEVOÇÃO A MARIA?

POR QUE DEVOÇÃO A MARIA?

A voz de Cristo moribundo
Faltavam apenas alguns minutos para que Cristo, no alto da Cruz, entregasse a sua alma ao Pai. Seu olhar inclinou-se para baixo e buscou primeiro os olhos de sua Mãe; depois, desviou-se para João, o discípulo amado. Os seus lábios esforçaram-se então por articular umas poucas palavras. Estava exausto, agonizante, mas queria falar. A sua voz enfraquecida esforçava-se por dizer exatamente o que Ele, o Filho de Deus, queria dizer naquele momento em que se consumava a Redenção dos homens.
Vendo Jesus a sua Mãe e junto dela o discípulo que ele amava, disse à sua Mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua Mãe. E, desta hora em diante, o discípulo a levou para sua casa (Jo 19, 26-27).
É da maior importância perceber o que Cristo, nessa hora, realmente quis afirmar. O seu pensamento humano tinha toda a lucidez do pensamento divino; e, por sua vez, essas derradeiras palavras, à beira da morte, expressavam uma mensagem precisa, que devia ficar gravada sem equívocos, pois estava manifestando a sua “última vontade”. Qual foi, portanto, o sentido dessa dupla afirmação: “Eis a tua Mãe” e “eis o teu filho”?
O que Jesus “não” disse
Para compreendê-lo com exatidão, é conveniente que pensemos primeiro naquilo que Jesus não disse. Poderia, por exemplo, ter pedido a João: “Cuida da minha Mãe, toma conta dela”. Mas não o disse, e seria pouco explicável que pensasse nisso – no cuidado material da Mãe –, tendo em conta que Maria, conforme sabemos pelo Evangelho, tinha perto dela parentes próximos, que eventualmente a podiam atender, e nos consta que em parte já o estavam fazendo (cf. Mc 3, 31).
Também não teria sido lógico que, com as palavras “Eis aí o teu filho”, quisesse colocar o discípulo sob o amparo de uma nova mãe adotiva, Maria. No entanto, é bem conhecido, pelo Evangelho, que o discípulo amado tinha a mãe viva, Salomé, que ela era uma das santas mulheres que seguiam fielmente Jesus (cf. Mc 15, 40-41), e que, além disso, zelava maternalmente, até exageradamente, pelos seus filhos Tiago e João, ao ponto de ter pedido a Cristo que lhes concedesse os primeiros lugares no seu Reino (cf. Mt 20, 20 e ss).
Fica excluído, por isso, que na sua última hora Jesus tenha pretendido resolver problemas relativos ao futuro da Mãe ou do discípulo. Resta então uma só hipótese, a que se depreende literalmente das palavras de Jesus, tal como João – que escreve no Evangelho as suas recordações vividas – as compreendeu.
João era, na agonia de Jesus, o único discípulo que se encontrava ao pé da Cruz. E é precisamente com essa palavra – “discípulo” – que se designa a si mesmo. Entende que a sua condição de discípulo de Jesus vale mais do que o seu nome e a sua ascendência. Naquele momento ele era acima de tudo “o discípulo”, aquele que encarnava e, por assim dizer, representava todos os discípulos, mais ainda, todos os homens resgatados na Cruz pelo divino Mestre e chamados a serem seus discípulos.
O que Jesus quis dizer
Sendo assim, a intenção de Cristo torna-se transparente. Está proclamando uma nova e sobrenatural maternidade – atribuída por Deus a Maria – sobre todos os chamados a ser discípulos do Redentor. É a clara expressão da vontade de Deus, que confere a Maria – dentro dos planos da Salvação – uma maternidade de ordem espiritual sobre todos os homens e, especialmente, sobre aqueles que, por serem “discípulos”, têm em Jesus, o Filho de Maria, o Primogênito entre muitos irmãos (Rm 8, 29).
Toda a vinculação da alma cristã com Maria passa a ser, assim, uma relação filial: «Eis a tua Mãe». Ora, a filiação – como a maternidade – é um vínculo real e também, inseparavelmente, um sentimento; e o sentimento, mais do que a razão, atinge o coração, aquelas fibras secretas e íntimas da afetividade que a razão só muito a custo consegue penetrar.
Tendo a devoção a Maria – o amor filial a Maria – raízes fundas e próprias no coração dos cristãos, é natural que extravase com frequência naqueles modos e «razões do coração» que – como dizia Pascal – «a razão não conhece». E é também explicável que esse amor filial, ao desabrochar ao ritmo pouco esquematizado do afeto, se expresse em transbordamentos cordiais e detalhes espontâneos, que façam estremecer os moldes mentais um tanto geométricos do pensamento racionalista. Seria muito difícil chegar a ter autêntico acesso a uma mãe pelo caminho do raciocínio filosófico ou da lógica fria.
Sem dúvida é por isso – melhor dizendo, por não ter compreendido isso – que alguns se escandalizam com o que julgam “exageros” católicos da devoção a Maria. Quem é que não conta no seu histórico com a lembrança de uma conversa – talvez de uma discussão – com um amigo protestante de boa fé, que recriminava à Igreja Católica os “absurdos” da devoção a Maria? – “Vocês, os católicos, fazem da devoção a Nossa Senhora uma idolatria; será que não percebem que esse culto a Maria chega a ser uma verdadeira superstição? Até parece que colocam Maria num plano de igualdade ou mesmo acima de Cristo, esquecendo-se de que só Ele é o Salvador, o único Mediador entre Deus e os homens…”
Vez por outra, todos já tentamos esclarecer invectivas deste tipo. Na realidade, a única coisa que essas censuras pretendem afirmar é que a Igreja Católica, com a devoção a Maria – santuários, rezas, velas, procissões, imagens em todas as igrejas, nos lares, etc. – se teria afastado da pureza do Evangelho, introduzindo no cristianismo uma excrescência espúria, ou no mínimo um exagero supersticioso, que toldaria, se não desvirtuaria, a autenticidade evangélica da fé cristã.
É possível que, ao surgirem essas questões, nos tenhamos esforçado por aduzir as nossas razões em favor da devoção a Maria. Se eram apenas razões pessoais, mal fundamentadas, pouco peso podiam ter. Na realidade, o que afinal importa não é o que nós, católicos ou protestantes, possamos pensar ou dizer particularmente a respeito da Mãe de Jesus. O que é absolutamente decisivo é o que Deus pensa e diz de Maria. Estas meditações que agora começamos  pretendem ser, sobretudo, uma escuta atenta e serena precisamente disso: Que nos diz Deus sobre Maria? O que é que Ele afirma sobre o papel de Maria na salvação dos homens?
Uma vez colocado assim o problema, é natural que se levante uma pergunta: Como é que nós podemos sabê-lo? Se Deus não tivesse falado, certamente não o poderíamos. Acontece, porém, que Deus falou. Se há um ponto de absoluta coincidência entre todos os cristãos, católicos ou não, é que a Bíblia contém a palavra de Deus, e que essa palavra se tornou plena na Palavra – no Verbo – que se fez carne, isto é, em Jesus Cristo e no seu Evangelho. É nele, portanto, que deve ser buscada e achada a resposta, antes de mais nada. Ë o que procuraremos fazer nas próximas meditações.

Adaptação de um trecho do livro de F.Faus Maria, Mãe de Jesus (Quadrante 1987)

domingo, 24 de abril de 2016

Rota 300 São Pedro e São Paulo

A Paróquia São Pedro e São Paulo, recebeu neste dia 22/04/2016 a Imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida no projeto ROTA300, após uma noite abençoada em virgília em honra a Nossa Mãe, nosso Pároco Padre Evaldo, Padre Pedro, Vigário paroquial e o Padre Anderson de Crateús abrilhantaram a celebração Eucarística de entrega da imagem ao padre Josemar da Paróquia Nossa Senhora do Perpetua Socorro.



Rota 300 Nossa Senhora Aparecida

A imagem Peregrina de Nossa Senhora de Aparecida no projeto ROTA300 em comemoração aos trezentos anos de sua aparição visita a nossa Comunidade Nossa Senhora Aparecida e a Igreja São Pedro e são Paulo da Região Nossa Senhora da Assunção.

As homenagens foram traduzidas em uma noite de virgília onde as pastorais e grupos se reversavam em orações, louvor, terços e

adoração ao Santíssimo. Veja como foi.





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HISTÓRICO DO TERÇO

Noticias de Roma

Domingo, 02 de maio de 2010, 11h47

Papa venera Santo Sudário em Turim, norte da Itália

Da Redação

''Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal'', diz Papa em Turim
Bento XVI realizou, neste domingo, sua visita pastoral à cidade de Turim, norte da Itália, para venerar o Santo Sudário, mortalha que teria envolvido o corpo de Cristo ao ser colocado no túmulo. O pontífice partiu esta manhã às 8h15 do aeroporto romano de Ciampino e chegou às 9h15 locais ao aeroporto de Turim, onde foi acolhido pelo Cardeal Severino Poletto, Arcebispo de Turim, e outras autoridades eclesiais, além dos representantes do governo e pelo prefeito dessa cidade. A seguir, o Papa se dirigiu para a Praça São Carlos onde foi acolhido por mais de 50 mil fiéis. Bento XVI agradeceu a população de Turim pelo caloroso acolhimento e iniciou a celebração da Eucaristia. Em sua homilia, Bento XVI ressaltou que no passado a Igreja em Turim "conheceu uma rica tradição de santidade e generoso serviço aos irmãos graças à obra de zelosos sacerdotes, religiosos, religiosas de vida ativa e contemplativa e de fiéis leigos". Sendo assim, as palavras de Jesus no Evangelho de hoje, 'Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros', "adquirem uma ressonância particular para esta Igreja, uma Igreja generosa e ativa, a começar por seus padres" – frisou o papa. O Santo Padre sublinhou que "amar os outros como Jesus nos amou é possível somente com aquela força que nos é comunicada na relação com Ele, especialmente na Eucaristia, em que o seu Sacrifício de amor que gera amor se torna presente de modo real". O Papa disse aos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas de Turim, para que "centralizem sua existência no essencial do Evangelho; cultivem uma real dimensão de comunhão e fraternidade dentro do presbitério, de suas comunidades, nas relações com o Povo de Deus; testemunhem no ministério o poder do amor que vem do Alto". O Pontífice sublinhou que "a vida cristã, caros irmãos e irmãs, não é fácil; sei que também em Turim não faltam dificuldades, problemas, preocupações: penso, em particular, naqueles que vivem concretamente a sua existência em condições de precariedade, por causa da falta de trabalho, da incerteza pelo futuro, pelo sofrimento físico e moral; penso nas famílias, nos jovens, nas pessoas idosas que muitas vezes vivem a solidão, nos marginalizados, nos imigrantes". Bento XVI exortou as famílias "a viverem a dimensão cristã do amor nas simples ações cotidianas, nas relações familiares superando divisões e incompreensões, ao cultivar a fé que torna a comunhão ainda mais sólida". "Aquele que foi crucificado, que partilhou o nosso sofrimento, como nos recorda também, de modo eloqüente, o Santo Sudário, é aquele que ressuscitou e nos quer reunir todos em seu amor. Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal" – disse ainda o Pontífice. O Papa exortou a Igreja em Turim a permanecer firme naquela fé que dá sentido à vida e que jamais perca a luz da esperança no Cristo Ressuscitado, "que é capaz de transformar a realidade e tornar novas todas as coisas" – concluiu o Santo Padre. Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com

CONFRATERNIZAÇÃO 2007

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