quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Paróquia Santo Antonio de Padua


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Setembro, mês da Bíblia.

Setembro foi escolhido pelos Bispos Católicos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30 do mês. São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de fazer a tradução da Sagrada Escritura do hebraico e grego para o latim. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim significa “popular” e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.
A proposta para o Mês de setembro de 2012 é o estudo do Evangelho segundo Marcos associada ao Projeto Nacional de Evangelização: O Brasil na Missão Continental. Este projeto foi elaborado pela América Latina após a Conferência de Aparecida e posteriormente reassumido pela Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em 2011.
Segundo o Serviço de Animação Bíblica das Irmãs Paulinas “O Evangelho segundo Marcos foi escolhido em sintonia com o ano Litúrgico que estamos vivenciando, o qual, juntamente com o Projeto Nacional de Evangelização, nos ajudará a revistar os escritos da Comunidade de Marcos, percorrendo os cincos aspectos fundamentais do processo de formação do discípulo missionário: o encontro com Cristo, a converção, o discipulado, a comunidade fraterna e a missão”. A Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-Catequética da CNBB, que anima o estudo bíblico, tomou neste ano uma decisão muito importante e definiu que nos próximos quatro anos (2012-2015), serão estudados os evangelhos de Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), seguindo a caminhada do Ano Litúrgico, finalizando com o estudo do Evangelho de João em 2015. O Mês da Bíblia, que acontece no mês de setembro de cada ano vem contribuindo para que a Pastoral seja cada vez mais bíblica.

O tema escolhido pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é: “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos, e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama! Esta expressão bíblica se encontra na narrativa da cura do cego Bartimeu em Marcos 10, 49. Este texto em São Marcos nos mostra cada etapa do processo de discipulado e de seguimento de Jesus Cristo. Há também um subsidio disponível dividido em quatro temas: (i) O chamado dos primeiros discípulos – “Siga-me”; (ii) Quem é Jesus? “Tu és o Messias”; (iii) Coragem! Levanta-te! Ele te chama! “Mestre que posso ver novamente”; (iv) Aonde nos leva o medo? Como vencer o medo? Com essa proposta da CNBB e o aprofundamento bíblico do Mês da Bíblia estamos dando um novo passo na nossa ação evangelizadora reforçando a formação e a espiritualidade dos agentes pastorais e dos fiéis através do seguimento de Jesus, no estudo dos quatro evangelhos, não somente levando em consideração, mas enfatizando a Missão Continental que nos pede a Conferência de Aparecida, no esforço de uma Nova Evangelização proposta pelo Papa Bento XVl.


Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald – Redentorista

O Documento de Aparecida afirma: “Desconhecer a Sagrada Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e assessor da CNBB Reg. NE1

sábado, 16 de junho de 2012

Liturgia "O Domingo"



Pe. Francisco IVO, CM 

DIA 17 DE JUNHO - DOMINGO

XI SEMANA DO TEMPO COMUM 


O Reino de Deus é como a semente 



Estas duas parábolas, introduzidas por "Jesus dizia-lhes...", encerram o breve discurso de Jesus. Com imagens tiradas do mundo rural, destaca-se a ação da "semeadura", ou seja, o anúncio da Palavra. A primeira parábola, exclusiva de Marcos, evidencia que o crescimento do Reino resulta da ação de Deus. Embora o agricultor tenha empenho e cuidados em semear, irrigar e remover ervas daninhas, é admirável o germinar da semente, de maneira autônoma, o seu crescer e os frutos produzidos. O desabrochar da vida é obra de Deus. Assim, é Deus quem, na intimidade de cada um, move à conversão ao amor os corações que recebem a Palavra semeada pelos discípulos. 
A tradição de Israel expressa pelo profeta Ezequiel (primeira leitura) colocava sua esperança em atingir, sobre o monte Sião, a estatura grandiosa dos majestosos cedros do Líbano. Contudo, Jesus descarta esta imagem, substituindo-a pela hortaliça mostarda, que, sem grandiosidade, se multiplica às margens do Mar da Galiléia. Assim também é admirável, na segunda parábola, como algo tão pequeno como a semente de uma mostarda se transforme em um arbusto, podendo atingir até três metros de altura, com capacidade para abrigar os pássaros do céu na sombra de galhos. Com imagens tão simples e belas da natureza, compreende-se que Deus comunica sua vida a todos, sem discriminações, não havendo ninguém que possa impedi-lo. Ainda mais, o que parece insignificante hoje está a caminho de sua plena realização. Aos discípulos é esclarecido o sentido das parábolas. "Discípulos" são aqueles, dentre a multidão, que abrem seu coração às palavras de Jesus e se aproximam dele, formando comunidade. Comunidade não hermética, de iluminados, mas aberta, de corações acolhedores, solidários e compassivos. A segunda leitura, da Segunda Carta aos Coríntios, atribuída a Paulo apóstolo, ainda traz as marcas de uma visão dualista na qual o corpo é descartável, com a condenação de uns e salvação de outros.

domingo, 15 de abril de 2012

Participe, traga a sua família.

Caminhada da PAZ 2012

Nós que fazemos o Encontro de Casais com Cristo da Paróquia São Pedro e São Paulo, convidamos a comunidade a participar da Caminhada pela PAZ 2012.



Participe dia 22 de abril, as 09 horas, lhe esperamos.


Compareça, evento aberto a toda comunidade. 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

"Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais,
é descartar um ser humano frágil e indefeso", afirma Nota da CNBB




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A Conferência Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, emitiu nota oficial  lamentando a decisão. No texto, os bispos afirmam que "Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso".

Leia a integra da Nota:
Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe.   Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB                          

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A admirável conversão ao catolicismo de um muçulmano

A leitura da fascinante autobiografia de Muhammad Moussavi que narra sua conversão do Islã para o catolicismo mostra os milagres da graça e da correspondência humana, de um lado, e de outro a terrível dureza da lei islâmica e a perseguição em relação aos cristãos. O Preço a pagar, título do livro, resume bem o que teve que passar essa alma de escol para ser fiel ao chamado da graça. Após sua conversão ele adotou o nome de Joseph Fadelle.



Muçulmano de importante família
Fadelle pertencia a uma das mais importantes família muçulmanas chiitas do Iraque, o clan Moussavi. Seu pai, como chefe do clan era uma espécie de juiz e resolvia as pendência entre os membros do clan. Ao mesmo tempo era detentor de grande fortuna e prestígio.
Em 1987 Fadelle foi convocado para o exército do Iraque, então sob o domínio de Sadam Hussein, em plena guerra desse país com seu vizinho, o Iran. A essa altura ele tinha 23 anos e era solteiro.
Enviado para uma guarnição na fronteira com o Iran, ele foi alojado num quarto juntamente com um cristão. Ao saber que ia ficar com um cristão ele ficou indignado, pois como muçulmano e de uma família que descendia de Maomé, isso era uma insulto.
O desafio: você entende o Corão?
Mas, o cristão, de nome Massoud, era mais velho do que ele e o acolheu com gentileza, de modo que, pouco a pouco as prevenções foram caindo. Fadelle concebeu o plano de convertê-lo para o Islam. Numa ausência de Massoud, vendo entre seus livros um com o título Os Milagres de Jesus, ficou curioso e começou a lê-lo. Ele não tinha a menor idéia de quem se tratava, pois no Corão Jesus é chamado de Isa, mas ficou encantado com os milagres, como o das Bodas de Caná e atraído pela figura de Jesus.
Porém, ainda com o desejo de converter Massoud ao Islam, um dia perguntou-lhe se os cristãos tinham também um livro sagrado, como o Corão. Tendo tido a resposta de que os cristãos tinham a Bíblia ele pediu para vê-la, achando que seria fácil refutá-la.
Para surpresa sua, Massoud negou-se a mostrar o livro cristão e lhe fez uma pergunta surpreendente: se ele tinha lido o Corão. Tal pergunta era ofensiva para quem tinha sido criado no Islam, mas ele respondeu apenas que o tinha lido. Então veio a nova pergunta, esta sim, embaraçante: “Você compreendeu o sentido de cada palavra, de cada verso?”
Conta o futuro cristão que essa pergunta penetrou-lhe no cérebro como um dardo incandescente, pois, segundo o Islã o que importa não é entender o Corão, mas apenas lê-lo. Diante de seu embaraço, seu companheiro fez-lhe a seguinte proposta: que ele lesse de novo o Corão, mas agora procurando entender cada frase; depois disso ele lhe emprestaria o livro dos cristãos.
Desencanto com o Corão e um sonho místico
Muhammad aceitou a proposta o que veio mudar-lhe completamente a vida. Pois, à medida que procurava entender o sentido do que estava escrito no Corão, se dava conta de que havia muita coisa absurda ou sem sentido. A consulta a um Iman não lhe resolveu as dúvidas e cada vez mais ele foi ficando desencantado com o livro islâmico.
Era como se escamas caissem de seus olhos e ele passasse a ver pela primeira vez o que realmente dizia o Corão. Finda essa leitura atenta, meditada, ele chegou à conclusão de que esse livro não podia ser de origem divina.
Foi então que se passou um fato de natureza mística que preparou a sua conversão. Ele sonhou que estava num prado, à beira de um riacho e via na outra margem um homem muito imponente, extremamente atraente. Ele tentou pular para a outra margem, mas ficou parado no ar até que o misterioso personagem o tomou pela mão e o trouxe para junto de si e lhe disse: “Para atravessar o riacho, é preciso que tu comas o pão da vida.” Em seguida ele acordou.
O choque da conversão: Jesus é o pão da vida
Sem mais pensar no sonho, ele afinal conseguiu de Massoud o empréstimo dos Santos Evangelhos. Abrindo-o, deparou com o Evangelho de São João. A leitura o absorveu totalmente, fazendo com que ele sentisse grande bem-estar. Em dado momento, ficou profundamente emocionado por encontrar no livro as misteriosas palavras do sonho: “o pão da vida.” As palavras de Jesus no Evangelho eram claras: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede.” (João, 6:35).
Narra ele: “Então se passou em mim algo de extraordinário, como uma deflagração violenta que leva tudo à sua passagem, acompanhado de uma sensação de bem estar e calor… Como se, de repente, uma luz brilhante iluminasse a minha vida de uma maneira inteiramente nova e lhe desse todo seu sentido. Tive a impressão de estar ébrio, ao mesmo tempo em que dominava em meu coração um sentimento de uma força indizível, uma paixão quase violenta e amorosa por este Jesus Cristo do qual falam os Evangelhos!”
O preço da conversão: a morte
A conversão foi plena, total e duradoura. Ele queria que Massoud o ajudasse a se transformar num cristão, mas aí encontrou resistência. Pelas leis islâmicas, um muçulmano que abandona o Islão, tornando-se cristão, deve ser morto, assim como aqueles que o levaram à conversão.
Em todo o caso, Massoud o ensinou a rezar e os dois passavam o tempo livre lendo os Evangelhos e rezando.
Mas, o cristão foi liberado do exército enquanto Muhammad estava de licença e este não o encontrou quando voltou. Pouco depois ele também foi liberado e voltou para a casa dos pais.
Anos de provação
Para Fadelle começou a grande provação que ia durar anos, exigindo dele uma fidelidade sem par.
Conforme lhe recomendara Massoud, ele procurava esconder sua conversão da família, embora evitando, sob vários pretextos, participar das orações muçulmanas em comum, com a família. Ao mesmo tempo ele tentava aproximar-se dos cristãos. Mas estes, temiam aceitá-lo nas igrejas, por não conhece-lo, e temerosos pelo clima de perseguição em que viviam.
O consolo de Fadelle era ler, às escondidas, a Bíblia que havia ganho de Massoud, meditando especialmente os Evangelhos. Por fim ele conseguiu, através de um cristão com o qual fez amizade, frequentar uma das igrejas, mas o tão ansiado batismo não se realizava.
O tempo foi passando e em 1992, seu pai comunicou-lhe que tinha arranjado uma noiva para ele e que ele devia se casar. Tratava-se de uma moça do mesmo meio social e, evidentemente muçulmana, chamada Anuar.
Após o casamento e o nascimento de um filho, Fadelle, que continuava a frequentar a igreja secretamente, encontrou um Missionário estrangeiro no Iraque que aceitou prepará-lo para o batismo. Mas aconteceu então algo inesperado. Sua mulher, que não entendia aonde ele ia todos os domingos, um dia, quando ele voltava da missa, o interpelou, julgando que ele estivesse indo ver outra mulher. Pego de surpresa e sem pensar no que ia dizer, Fadelle respondeu que ela se enganava: o que acontecia era que ele era cristão e estava indo à missa todos os domingos.
Conversão de sua mulher
Sua mulher ficou totalmente chocada com a notícia de que ela estava casada com um cristão. Descomposta, ela fugiu e se trancou no quarto. Depois, na ausencia do marido, pegou o filho e foi para a casa da mãe.
Fadelle deu-se então conta do perigo. Ela iria contar para a família dela que ele era cristão e com isso ele seria condenado à morte. No entanto, por um milagre, a mulher não disse nada aos familiares e depois aceitou voltar para casa. Mais do que isso, ela pediu que ele explicasse melhor o que era o cristianismo. Ele empregou o mesmo método que Massoud tinha usado com ele: pediu que ela relesse o Corão procurando prestar atenção no sentido das palavras, na doutrina expressa. E como acontecera com ele, ela também ficou chocada, especialmente com o modo como o livro islâmico trata a mulher.
Depois de ler os Evangelhos, Anuar começou a frequentar com o marido, às escondidas, a igreja e a ter aulas de religião com o missionário.
Ameaça de morte e prisão
Em 1997, deu-se um fato capital na vida de Fadelle. Sua família acabou percebendo seu distanciamento do Islam e ficando desconfiada de que algo estava acontecendo. Em uma ausência do casal, que tinha ido à igreja, seus irmãos revistaram sua casa e descobriram o exemplar da Bíblia. Interrogando seu filho criança, este fez o sinal da cruz que havia aprendido dos pais.
No dia seguinte, de manhazinha, Muhammad foi levado à casa dos pais sob um pretexto urgente. Quando entrou na sala principal, imediatamente começou a ser espancado pelos irmãos e tios, na presença do pai. Este, no auge da indignação o acusou de ser cristão, mas, o mais terrível foi ouvir sua própria mãe proferir estas palavras inauditas:
“Matai-o e jogai seu corpo no esgoto!”
Embora ele não tenha sido morto nessa ocasião, Fadelle foi levado por um primo, membro da polícia secreta, para a prisão política de Sadan Hussein. A intenção era torturá-lo para que ele revelasse o nome dos cristãos que o tinham “corrompido.” Durante três meses ele foi duramente torturado e perdeu quase a metade de seu peso, sendo depois libertado sem nada revelar. A família fingiu que tudo tinha sido um engano, mas pôs uma de suas irmãs para morar em sua casa para vigiá-lo.
Fuga do Iraque e batismo
Usando vários estratagemas, Fadelle conseguiu manter o contacto com o missionário, o qual, entretanto, mandou que ele deixasse o Iraque, por proteção própria e dos cristãos de Bagda.
Afinal, em abril de 2000, depois de muitas peripécias, o casal e dois filhos (havia nascido uma menina), conseguiram fugir para a Jordania onde, por fim ele pode realizar seu tão ansiado sonho: ser batizado. E não somente ele, mas também sua mulher. Ele tomou o nome de João (mas ficou conhecido como José) e ela de Maria.
A tentativa de assassinato
Entretanto, a tranquilidade para praticar o catolicismo ainda não tinha sido encontrada. Sua família, quando percebeu sua fuga, passou a procurá-lo e acabou por localizá-lo na Jordânia. Em dezembro do mesmo ano, quatro de seus irmãos e um tio, conseguiram atraí-lo para um lugar deserto onde, após breve discussão, em que exigiam sua apostasia do cristianismo, tentaram executar a fatwa que o condenava a morte por abandonar o Ilsã. Por milagre os tiros dados, apesar de serem a queima-roupa, erraram por pouco o alvo e, apesar de estarem sozinhos, ele ouviu uma voz feminina mando-lhe correr, o que ele fez. Afinal, já mais distante, uma bala atingiu seu tornozelo e ele caiu na lama, desmaiando. Seus agressores pensando que ele tinha morrido, fugiram.
Levado por um desconhecido a um hospital e depois tratado por médicos cristãos em sua casa, Fadelle recebeu ordem das autoridades eclesiásticas jordanianas de abandonar o país para não pôr em risco a comunidade cristã. Obteve refúgio na França onde vive até hoje.
A beleza de uma alma reta
O modo como Fadelle se deixou atrair pela graça para o catolicismo, mostra como sua alma tinha uma profunda retidão e como sua pertença ao Islã era apenas fruto das circunstancias de nascimento e família. Ele estava preparado para, posto em contacto com a verdade, aceitá-la, ainda que isso o levasse a perder todos os confortos e privilégios de uma posição social elevada e a sofrer terríveis perseguições, inclusive o risco de vida.
Sua conversão e o de sua mulher, fazem ver como existe a possibilidade de conversão de muçulmanos e como muitos ansiam, sem o saber por esse “pão da vida,” que é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Rezemos por essas almas e pelos cristãos tão perseguidos nos países islâmicos.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Impeça que o Cristo Redentor seja mais uma vez escarnecido no Carnaval do Rio de Janeiro

Impeça que o Cristo Redentor seja mais uma vez escarnecido no Carnaval do Rio de Janeiro




Precisamos unir forças, pois a batalha é contra os “maiorais” do carnaval no Rio de Janeiro.

Veja aqui como assinar uma Petição solicitando ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta e ao prefeito da cidade, Sr. Eduardo Paes, para que NÃO PERMITAM que levem para a Avenida da imoralidade que é a Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, imagem alguma que sugira ser o Cristo Redentor.

Este insulto não podemos deixar passar em branco!

A petição será enviada a Arquidiocese do Rio de Janeiro e ao Gabinete do Prefeito antes do Carnaval. Por isso pedimos a todos que participem até o dia 10 de fevereiro.

Esta petição foi criada depois que soubemos da grande ofensa que estão armando contra Nosso Senhor Jesus Cristo.

Uma escola de samba resolveu homenagear Joãosinho 30 – um carnavalesco que faleceu ano passado – colocando em seu desfile de imoralidades do carnaval de 2012 uma alegoria onde o Cristo Redentor é motivo de chacota, pois é intitulado “Cristo Mendigo”, tem uma lona o cobrindo inteiro (porque na época do desfile, em 1989, a estátua foi proibida de ser usada) e o insulto óbvio: Imagens santas não devem estar e nem ser expostas em eventos imorais.

Assine agora a Petição e entenda melhor o que acontece nesta página.

Compartilhe esta petição nas redes sociais, por e-mail, em blogs.

Vamos abalar as estruturas desta festa que só tem como objetivo o pecado carnal.

domingo, 22 de janeiro de 2012

III DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

III DOMINGO DO TEMPO COMUM
DIA 22 DE JANEIRO – DOMINGO
(Marcos 1,14-20)

O tempo é dom precioso que recebemos de Deus e por isso deve ser aproveitado e vivido bem. A liturgia nos convida a agir sem demora, no momento presente, atendendo aos apelos de conversão e mudança suscitados pela palavra de Deus e pelos acontecimentos. Acolhamos em nossa vida o tempo da graça e da opção pelo evangelho. Em Jesus o tempo chegou à sua plenitude, e é isto que queremos celebrar em comunidade: a proximidade do Reino que se manifesta nas ações de Jesus e em nosso compromisso com a transformação da sociedade. A celebração da Eucaristia é um espaço que Deus nos concede para a conversão. Não somos mais santos do que os outros pelo fato de nos reunirmos para celebrar. Fora de nossas Igrejas pode haver gente que crê mais do que nós no Deus vivo e verdadeiro, e mais do que nós colabora com ele por meio do inconformismo profético. O apóstolo Paulo nos ajuda a discernir o momento presente. Para quem crê em Jesus, o Reino é o valor absoluto e insubstituível, mesmo que não estejamos vivendo momentos de expectativa em torno do fim do mundo.

Nos Domingos do Tempo Comum deste ano vamos refletir sobre o Evangelho de Marcos. Ele o escreveu com a preocupação de mostrar quem é Jesus aos que se preparavam para receber o batismo. A cada passo essa obra revela quem é Jesus. Ao mesmo tempo vamos conhecendo o que significa ser cristão.

No Evangelho deste III Domingo do Tempo Comum Marcos situa rapidamente o contexto em que aparece o programa de Jesus, sintetizado pela primeira declaração do Mestre nesse Evangelho. Temos uma vaga indicação de tempo: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho”. Também a nós, hoje, assim como disse a Simão e André, Jesus convida: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”.

Somos, portanto, convidados a deixarmos imediatamente as redes de nossas ocupações e pré-ocupações quotidianas e seguir ao Senhor. As coisas deste mundo são passageiras e, se não dominadas com racionalidade e religiosa liberdade, sufocam e aniquilam o nosso espírito. O Senhor nos convida a deixar os nossos interesses pessoais, nossos Zebedeus, na barca de nossa vida medíocre e partir, seguindo o caminho do Amor incondicional.

De fato, o seguimento de Jesus exige coragem, destemor ... Não suporta a covardia espiritual! Ressoam em nossos corações as palavras do Senhor: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Sem conversão radical de vida, pensamentos, sentimentos e intenções, não existem fé e esperança. Sem fé viva e certa no Amor do Senhor, não existe conversão.

Com Jesus iniciou-se o tempo favorável, o dia da salvação. Peçamos ao Pai Celeste que o tempo de nossa existência seja marcado por suas intervenções de amor. Que as bênçãos de Deus caiam de forma copiosa sobre todos nós e nossas famílias.


Uma ótima semana a todos!


Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

sábado, 14 de janeiro de 2012

II DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

Pe. Francisco IVO, CM 


II DOMINGO DO TEMPO COMUM
Dia 15 de janeiro -
Domingo
João 1,35-42

Irmãos e Irmãs no Evangelho, deste II Domingo do Tempo Comum, ouvimos João Batista que anunciou: “Eis o Cordeiro de Deus!” Jesus perguntou aos discípulos que o seguiam: “O que estais procurando?”  Eles, de fato, procuravam o Messias que quer dizer Cristo, o ungido do Pai. André, irmão de Simão, era um dos que seguiram Jesus, tocado pelas palavras de João Batista. Esta pergunta, feita outrora a dois discípulos de João Batista, Jesus a faz a todos nós. Estamos procurando Jesus. Buscamos um sentido para nossa vida pessoal e comunitária. Hoje, nós também, queremos dizer ao Senhor: “Fala, que teu servo escuta”. Celebramos a Eucaristia, testemunho do Senhor que nos ama. E a celebramos porque outras pessoas, antes de nós, testemunharam que este é um momento privilegiado em nossa vida, pois é a grande comunhão da humanidade com Deus. Somos todos membros do corpo de Cristo. Na celebração queremos sentir de novo que o corpo de Cristo e o corpo das pessoas são sagrados. E é a partir dos nossos corpos que queremos glorificar o Deus vivo e verdadeiro.
Diante de Simão, Jesus o olha com olhar penetrante e diz: ”Tu serás chamado Cefas”, que quer dizer pedra. Pedro é a pedra sobre a qual Jesus edifica a sua Igreja nascente: o pequeno rebanho das ovelhas desgarradas da casa do Pai. Ainda hoje o Senhor nos convida: “Vinde todos a mim! Vinde ver onde moro! Vinde viver comigo! Vinde viver a minha vida, no Espírito Santo do Pai”. Neste domingo somos convidados a dar ao Senhor a nossa resposta; Sim! E a aceitar seu Espírito de Amor, que move nossos lábios para proclamarmos a Palavra de Deus, ouvida e acolhida em nossas vidas: quem acolhe esta Palavra não entrega seu corpo à imoralidade do pecado contra a carne, mas sabe preservá-lo para a glória no Reino de Deus; buscando uma vida digna e santa aos olhos do Senhor; pautando nossas ações segundo o grande mandamento do Amor a Deus e ao próximo.
Somente quem ama incondicionalmente, pode servir incondicionalmente; somente quem vive para servir, conseguirá ser evangelicamente feliz, pois conseguirá ser canal da ação do Espírito do Senhor no mundo. Iluminados pelas palavras de João Batista, reconhecemos em Jesus o Cordeiro de Deus. Dispostos a com ele conviver, renovamos hoje nosso compromisso de segui-lo e colaborar para a construção de seu Reino de paz e fraternidade. O Evangelho, por sua vez, mostra que a vocação nasce do testemunho das pessoas. Em geral, no início de nossa vida, e ao longo da caminhada na fé, há o testemunho de alguém que nos apontou a pessoa de Jesus.
O desejo maior de Jesus é que fiquemos sempre com ele. Portanto, obedientes e atentos as palavras de nosso mestre fiquemos com ele sempre onde quer que estejamos. Que o Bom Deus nos ajude a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça; e tudo mais nos será acrescentado.  Abençoe-nos o Deus todo Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo.
Uma ótima semana a todos!


Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

Mãos de Jesus

Mãos de Jesus
(Isto é lindo!... Tente não chorar...)

A mãe deu um pulo assim que viu o cirurgião sair da sala de operações.image photo : Mãos de Jesus com cicatrizes
Perguntou:
- Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
- Quando é que eu posso vê-lo?
O cirurgião respondeu:
- Sinto muito. Fizemos tudo, mas o seu filho não resistiu.
Sally perguntou:
- Por que razão é que as crianças pequenas têm câncer? Será que Deus não se preocupa?
- Onde estava Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?...
O cirurgião perguntou:
- Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.
Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
- Quer um cachinho dele? Perguntou a enfermeira. Sally abanou a cabeça afirmativamente.
A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.
- Foi idéia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.
Ela continuou:
- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre pensando nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.
Depois de ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela. A viagem para casa foi muito difícil. Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.
Levou o saco com as coisas de Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho. Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve. Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.
Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.
A carta dizia:
-Querida Mãe,
Sei que vai ter muitas saudades minhas; mas não pense que vou esquecer-me de você, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer: "TE AMO".
Eu vou sempre te amar cada vez mais, Mãe, a cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiser adotar um menino para não ficar tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferir uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, garotos, gostamos.
Vai ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam você sabe. Não fique triste pensando em mim. Este lugar é mesmo fantástico!
Os avôs vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar!
E sabe de uma coisa?... Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando O vi, O tenha conhecido logo.
Ele levou-me a visitar Deus!
E sabe de uma coisa?...
Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido.
Mas sabe de uma coisa Mãe?...
Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder te escrever esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que você Lhe fez: "Onde estava Ele quando eu mais precisava?"...
Deus disse que estava no mesmo lugar, tal e qual, quando o filho dele, Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele. Mãe, só você é que consegue ver o que eu escrevi mais ninguém. As outras pessoas veem este papel em branco.
É mesmo maravilhoso não é?...
Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase esquecendo: já não tenho dores, o câncer já foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim.
Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar.
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que acha disto?...
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

Uma ótima semana para todos.




Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

sábado, 7 de janeiro de 2012

FESTA DA EPIFANIA DO SENHOR

DIA 8 DE JANEIRO - DOMINGO
EPIFANIA DO SENHOR 
Mateus 2,1-12        



A festa da Epifania é a grande convocação que Deus faz, a fim de que todas as nações e raças encontrem forças para tornar humano e fraterno o nosso mundo. Essa é, no fundo, a expectativa de Deus que transparece em toda a Bíblia. Mas é em Jesus que ela toma corpo e forma, aparecendo como proposta oferecida a todos. Contudo, a ganância e o desejo de poder, presentes no Herodes do tempo de Jesus e nos Herodes de todos os tempos, tentam sufocar essa esperança. Porém, os homens de boa vontade têm uma estrela, não cessam de sonhar um caminho alternativo, que não passa pelos poderosos, mas nasce do menino pastor. Essa caminhada é cheia de dificuldades, mas é Deus quem a ilumina, gerando forças e vida nova.
O capítulo dois de Mateus quer mostrar a missão de Jesus, o mestre da justiça. Essa missão se concentra na salvação dos pagãos, aqui representados pelos magos. Mas uma análise detalhada do trecho de hoje nos mostra um verdadeiro drama, que é o próprio drama das pessoas e da história, no esforço contínuo de se posicionar a favor ou contra Jesus, aceitando ou rejeitando a salvação que ele oferece. O texto de hoje possui duas partes. A primeira parte mostra que o verdadeiro rei dos Judeus não é o violento, prepotente e politiqueiro Herodes, estrangeiro idumeu, lacaio do poder romano opressor. A sede desse poder está em Jerusalém, onde o poder religioso contemporiza com Herodes, servindo-lhe de suporte ideológico. Herodes e a cidade inteira se agitam com o anúncio de novo rei. O verdadeiro rei dos judeus é um recém-nascido, que tem suas raízes no poder popular alternativo que se forma a partir do descontentamento e das necessidades básicas do povo, ou seja, é rei à semelhança do pastor Davi. De fato, Mateus salienta com força que a salvação não vem de Jerusalém, onde está o tirano Herodes, mas de Belém, cidade do pastor Davi. A segunda parte do texto de hoje mostra a coerência dos pagãos em relação à nova forma de entender a sociedade e o mundo. Guiados pela estrela, chegam a Belém e encontram o menino. Nesse menino da periferia reconhecem o Rei que faz justiça, e se prostram diante dele. De fato, os magos vêem o menino e a mãe, prostram-se e oferecem tributos. A expressão o menino e a mãe faz pensar nos reis de Judá, quase sempre apresentados com sua mãe no dia da entronização. Os magos reconhecem, pois, a nova maneira de exercer a realeza e o poder. Aderem ao projeto de Deus que salva as pessoas a partir do pequeno e do pobre, e não a partir dos poderosos e violentos como Herodes.
O gesto de reconhecimento é acompanhado da oferta do que há de melhor em seus países: ouro, incenso e mirra. Para os Padres da Igreja, essas riquezas simbolizam a realeza (ouro), a divindade (incenso) e a paixão de Jesus (mirra). Fato é que os magos, símbolo dos que aceitam o poder de Deus manifestado no menino Jesus, em primeiro lugar doam-se a serviço do Salvador e, em seguida, põem à disposição de Jesus o melhor do que possuem seus próprios dons.
A festa da Epifania é a revelação da bondade do Deus que deseja salvar a todos. Contudo, Ele é salvação se a comunidade se posicionar positivamente, em sintonia com a salvação que é oferecida a todos.
Que este Bom Deus continue se manifestando a nós nas coisas mais simples da vida.



UM 2012 REPLETODE PAZ E SUCESSO A TODOS!

Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

domingo, 1 de janeiro de 2012

DIA 1º DE JANEIRO - DOMINGO


Pe. Francisco IVO, CM 

 

DIA 1º DE JANEIRO - DOMINGO

MARIA, MÃE DE DEUS (Lucas 2,16-21)


Ano Novo, vida nova, é como costumamos dizer. Cabe a pergunta: Como será minha vida ao longo deste ano? Hoje é dia de festa e de transmitir votos de paz e de esperança. Como fazer com que isso não seja um simples e tímido desejo? Pois o resto do ano são guerras, ódio, violência, exploração e mortes. Há um bilhão e quinhentos milhões de pobres no mundo. Hoje é dia Mundial da Paz. Em nosso país, são muitas as expectativas no campo social, político, econômico, etc. Deus quer que nosso país seja repleto de sua bênção, nação plenamente fraterna e justa, pois esse é o projeto de Deus. Maria, cuja solenidade hoje celebramos, nos ensina a discernir a presença de Deus em nossa história. De fato, ele sempre se mostrou solidário com os anseios do seu povo, coroando de êxito suas lutas. Mas é em Jesus que essa solidariedade tomou forma definitiva. E é por meio dele, nascido de Maria, que podemos ter a certeza de que o futuro será melhor. Contudo, não bastam votos e boas intenções. A proposta de Jesus é exigente e envolve todas as pessoas de boa vontade. Quem se compromete com ele se torna promotor da paz e construtor de uma nova sociedade. Celebramos Maria, Mãe de Deus. Devemos essa festa às Igrejas Orientais, que, logo após o Natal, prestavam reconhecida homenagem àquela que nos trouxe o Salvador.
O Evangelho de hoje inicia falando da pressa que os pastores têm de chegar a Belém. Essa pressa caracteriza muito bem a expectativa dos pobres que receberam um anúncio extraordinário da intervenção de Deus, e não sossegam até que possam constatar pessoalmente a confirmação desse anúncio. Os pastores, sendo os primeiros aos quais é anunciado o nascimento do Salvador, demonstram a opção que Deus fez pelos excluídos. De fato, a imagem romântica dos pastores dos presépios não corresponde à realidade. Eles eram malvistos pelo fato de não respeitarem as propriedades dos outros, invadindo-as com seus rebanhos, e cobrando preços exorbitantes pelos produtos dos rebanhos. Conforme um documento babilônico de nome Tamud, dizia que um pastor não podia ser eleito a cargo de juiz ou testemunha nos tribunais, por causa da má fama e do desrespeito à propriedade.
É a um tipo assim de gente que é dirigido por primeiro o anúncio do nascimento do Salvador. E os pastores respondem ansiosamente a esse anúncio, indo apressadamente a Belém. O que encontram ao chegar não tem nada de extraordinário: um casal e um bebê deitado numa manjedoura. Mas isso é suficiente para eles compreenderem que ali está o Salvador deles, pois aquele bebê deitado na manjedoura é o sinal mais concreto da solidariedade de Deus para com os pastores. Jesus escolheu a linguagem da manjedoura para dizer-lhes que de fato ele é o Deus-Conosco. Nasceu excluído para os excluídos. Imediatamente os pastores se tornam anunciadores da salvação divina; já assimilaram a mensagem e agora evangelizam. Lucas dá a entender que junto a Maria, José e Jesus, há pessoas que ainda não haviam entendido a mensagem. E graças ao testemunho dos pastores, maravilham-se, ou seja, aderem a Jesus. De receptores da mensagem, os pastores passam a ser anunciadores.
A circuncisão era sinal da pertença a esse povo. Jesus assume os valores da sua gente. Porém sabemos que na sua prática consegue transformar esse universo de valores, dando-lhes nova forma e conteúdo. Para os semitas o nome é a carteira de identidade de uma pessoa. Revela quem é e o que faz. Essa identidade vem do próprio Deus. Jesus significa Javé salva. Portanto, tudo o que Deus quis dizer e fazer em benefício da humanidade encontra plena realização na vida de Jesus.
Mudemos nossa mentalidade, nosso jeito de encarar as coisas para termos em 2012 um verdadeiro ano novo; com nova vida e nova maneira de contemplarmos as pessoas e as coisas.

UM 2012 REPLETODE PAZ E SUCESSO A TODOS!

Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo
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HISTÓRICO DO TERÇO

Noticias de Roma

Domingo, 02 de maio de 2010, 11h47

Papa venera Santo Sudário em Turim, norte da Itália

Da Redação

''Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal'', diz Papa em Turim
Bento XVI realizou, neste domingo, sua visita pastoral à cidade de Turim, norte da Itália, para venerar o Santo Sudário, mortalha que teria envolvido o corpo de Cristo ao ser colocado no túmulo. O pontífice partiu esta manhã às 8h15 do aeroporto romano de Ciampino e chegou às 9h15 locais ao aeroporto de Turim, onde foi acolhido pelo Cardeal Severino Poletto, Arcebispo de Turim, e outras autoridades eclesiais, além dos representantes do governo e pelo prefeito dessa cidade. A seguir, o Papa se dirigiu para a Praça São Carlos onde foi acolhido por mais de 50 mil fiéis. Bento XVI agradeceu a população de Turim pelo caloroso acolhimento e iniciou a celebração da Eucaristia. Em sua homilia, Bento XVI ressaltou que no passado a Igreja em Turim "conheceu uma rica tradição de santidade e generoso serviço aos irmãos graças à obra de zelosos sacerdotes, religiosos, religiosas de vida ativa e contemplativa e de fiéis leigos". Sendo assim, as palavras de Jesus no Evangelho de hoje, 'Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros', "adquirem uma ressonância particular para esta Igreja, uma Igreja generosa e ativa, a começar por seus padres" – frisou o papa. O Santo Padre sublinhou que "amar os outros como Jesus nos amou é possível somente com aquela força que nos é comunicada na relação com Ele, especialmente na Eucaristia, em que o seu Sacrifício de amor que gera amor se torna presente de modo real". O Papa disse aos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas de Turim, para que "centralizem sua existência no essencial do Evangelho; cultivem uma real dimensão de comunhão e fraternidade dentro do presbitério, de suas comunidades, nas relações com o Povo de Deus; testemunhem no ministério o poder do amor que vem do Alto". O Pontífice sublinhou que "a vida cristã, caros irmãos e irmãs, não é fácil; sei que também em Turim não faltam dificuldades, problemas, preocupações: penso, em particular, naqueles que vivem concretamente a sua existência em condições de precariedade, por causa da falta de trabalho, da incerteza pelo futuro, pelo sofrimento físico e moral; penso nas famílias, nos jovens, nas pessoas idosas que muitas vezes vivem a solidão, nos marginalizados, nos imigrantes". Bento XVI exortou as famílias "a viverem a dimensão cristã do amor nas simples ações cotidianas, nas relações familiares superando divisões e incompreensões, ao cultivar a fé que torna a comunhão ainda mais sólida". "Aquele que foi crucificado, que partilhou o nosso sofrimento, como nos recorda também, de modo eloqüente, o Santo Sudário, é aquele que ressuscitou e nos quer reunir todos em seu amor. Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal" – disse ainda o Pontífice. O Papa exortou a Igreja em Turim a permanecer firme naquela fé que dá sentido à vida e que jamais perca a luz da esperança no Cristo Ressuscitado, "que é capaz de transformar a realidade e tornar novas todas as coisas" – concluiu o Santo Padre. Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com

CONFRATERNIZAÇÃO 2007

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