O Santo Rosário


Como surgiu o Santo Rosário:

A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos  mosteiros, como "Saltério" dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai-Nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.


Segundo uma tradição a Igreja católica recebeu o Rosário em sua forma atual em 1206 quando a Virgem teria aparecido a Santo Domingo e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados
No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.
A palavra Rosário significa 'Coroa de Rosas'. É uma antiga devoção católica que a Virgem Maria revelou que cada vez que se reza uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário de todas as devoções é, portanto, tido como sendo a mais importante.


Oração e Meditação
A meditação de cada mistério acha sua base na Sagrada Escritura: é opcional a leitura do trecho que narra o que será contemplado, ou a divisão de um ou mais trechos em dez pedaços, de forma que seja lido parte a parte antes de cada Ave-Maria. Em sua maioria, as leituras são dos Evangelhos, mas também há trechos do Antigo Testamento que ajudam a compreender o que se passa na ocasião, ou comentários doutrinários sobre elas contidos nas epístolas. Os dois últimos mistérios (Assunção e coroação) não são do Evangelho, mas profetizados: por exemplo, no Livro de Judite, uma mulher salva o povo; nos Salmos, há freqüentes elogios a uma figura feminina, presentes também no Cântico dos Cânticos; e, definitivamente, no Apocalipse, um sinal nos céus apresenta uma mulher como Rainha, que a Tradição Apostólica, desde os primeiros tempos, afirmou tratar-se de Maria.
Os Terços e Seus "MISTÉRIOS"

Mistérios Gozosos(segundas e sábados)
O tema é a concepção, nascimento e infância de Jesus Cristo.Esses mistérios são:
  1. a "A Virgem Maria foi saudada pelo anjo e lhe foi anunciado que havia de conceber e dar à luz Cristo, nosso Redentor (Lc 1,26-39);
  2. Visitação de Maria a sua prima, Isabel;
  3. Nascimento do Filho de Deus;
  4. Apresentação do Menino Jesus no Templo ou a Purificação de Maria;
  5. e, por fim, a Perda e o reencontro do Menino-Deus no Templo.
Mistérios Luminosos(quintas-feiras)
São aqueles acrescentados há pouco tempo pelo Papa João Paulo II e abordam a vida do Filho de Deus, seus milagres, pregações e feitos importantes:
  1. seu Batismo no rio Jordão (Lc 2,41-50);
  2. Auto-revelação nas Bodas de Caná (Jo 2,1-12);
  3. o Anúncio do Reino de Deus e convite à conversão (Mc 1,15; Lc 7,47-48 e Jo 20,22-23);
  4. Transfiguração (Lc9,35);
  5. e a Instituição da Eucaristia (Jo 13,1).
Mistérios Dolorosos (terças e sextas-feiras)
Neles medita-se a Paixão e Morte do Senhor, da mesma forma divididas em cinco mistérios:
  1. Agonia do Senhor no Horto das Oliveiras;
  2. Flagelação de Jesus;
  3. Coroação de espinhos;
  4. Jesus carregando a Cruz até o Calvário;
  5. e a Crucificação e morte do Senhor.
Mistérios Gloriosos(quartas-feiras e domingos)
Neles medita-se a ressureição e ascenção de jesus  bem como pentecostes ea assunção da virgem Maria e sua coroação. 
  1. Ressurreição triunfante do Senhor;
  2. a gloriosa Ascensão do Senhor aos céus;
  3. Vinda do Espírito Santo (ver Pentecostes);
  4. Assunção da Virgem Maria aos céus;
  5. e a Coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Céus e da Terra.


Festividade.

O dia 7 de outubro é dedicado à Virgem do Rosário. "O Rosário - diz Bento XVI - é o meio que nos dá a Virgem para contemplar a Jesus e, meditando sua vida, amá-lo e seguí-lo sempre fielmente". [1]
Documentos pontifícios
Em todos os tempos os papas aconselharam a prática da devoção do Santo Rosário. Nos últimos dois séculos foram publicados os seguintes documentos sobre esta devoção:Rosarium Virginis Mariae (16 de outubro de 2002): Carta Apostólica de João Paulo IIMarialis Cultus (2 de fevereiro de 1974): Exortação Apostólica de Paulo VIChristi Matri (15 de setembro de 1966): Carta Encíclica de Paulo VI. Grata Recordatio (26 de setembro de 1959): Carta Encíclica de João XXIIIIngruentium Malorum (15 de setembro de 1951): Carta Encíclica de Pio XIIMagnae Dei Matris (8 de Setembro de 1892): Carta Encíclica de Leão XIII. Superiore Anno (30 de agosto de 1884): Carta Encíclica de Leão XIII. Supremi Apostolatus Officio (1 de setembro de 1883): Carta Encíclica de Leão XIII.

10 boas razões para se rezar o Terço:

1. É uma Oração Bíblica: O Pai-Nosso é a oração que Jesus nos ensinou. A Ave-Maria, na primeira parte, é a saudação que lemos no Evangelho àquela que seria escolhida para ser a Mãe de Deus (Lc 1,28. 42).
O Terço (Rosário) repete as palavras do Evangelho. Quando o rezamos, realizamos a profecia de Maria no Magnificat: "Todas as gerações me chamarão de bendita" (Lc 1,48). Bendita sois vós entre as mulheres.
   
2. Cristo está no Centro do Terço (Rosário): O mais importante não é prestar atenção nas palavras. Elas apenas ajudam a mente a concentrar-se nos momentos da vida de Cristo. Nasce. Cresce. Anuncia o Reino. Realiza a vontade do Pai. Sofre a Paixão. Vence a morte. Vive. São os mistérios da vida de Jesus. São os mistérios do Rosário (Terço).

3. Rezar com a Igreja: Rezar o Terço (Rosário) é estar sintonizado com a oração de toda a Igreja. Não é oração individualista. Não é alienante. O Terço (Rosário) faz a gente sentir Igreja.

4. Maravilhosa terapia: Se você vive cansado, se você está com insônia, se procura auxílio de calmantes, tente rezar o Terço (Rosário). Ele não é tóxico e produz um efeito maravilhoso. O Terço (Rosário) é fonte de bênçãos e de graças. Tente e você mesmo descobrirá.

5. Simples e Profundo: Até as crianças podem rezar o Terço (Rosário) e colher seus frutos. É uma oração simples. Parece que surgiu no meio do povo mais humilde. O Terço (Rosário) é uma oração profunda.

6. Escola de Oração: Precisamos aprender a rezar. Conheço muitas pessoas que não sabiam como se chegar a Deus. O Terço (Rosário) foi uma verdadeira escola.

7. Atual: Cada dia se fala de meditação. Nosso mundo agitado está começando a dar sinais de cansaço. Cresce o interesse pelos métodos orientais de oração. O Terço (Rosário) é de inspiração oriental... E é cristão. Por que não ensiná-lo às novas gerações?!

8. Oração Libertadora: O Terço (Rosário) liberta porque nos põe em íntimo diálogo com o Libertador. Maria canta: "Derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes" (Lc 1,52. 53). Entre um mistério e outros repetimos: "Jesus, socorrei principalmente os que mais precisarem". É a opção preferencial pelos pobres presente no terço.

9. Popular: Na cidade, ou no campo - religiosos, leigos, bispos, padres, até o Papa -, todos têm uma simpatia especial pelo Terço (Rosário). Não é a oração oficial da Igreja. Mas sempre foi rezado por toda a Igreja, principalmente pelo povo simples que encontra nele uma maneira prática de estar com Deus.


10. Oração cinematográfica: Enquanto repetimos as palavras, a imaginação vai criando em nossa mente o filme da vida de Cristo. Este modo de rezar é conhecido por "contemplação".

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HISTÓRICO DO TERÇO

Noticias de Roma

Domingo, 02 de maio de 2010, 11h47

Papa venera Santo Sudário em Turim, norte da Itália

Da Redação

''Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal'', diz Papa em Turim
Bento XVI realizou, neste domingo, sua visita pastoral à cidade de Turim, norte da Itália, para venerar o Santo Sudário, mortalha que teria envolvido o corpo de Cristo ao ser colocado no túmulo. O pontífice partiu esta manhã às 8h15 do aeroporto romano de Ciampino e chegou às 9h15 locais ao aeroporto de Turim, onde foi acolhido pelo Cardeal Severino Poletto, Arcebispo de Turim, e outras autoridades eclesiais, além dos representantes do governo e pelo prefeito dessa cidade. A seguir, o Papa se dirigiu para a Praça São Carlos onde foi acolhido por mais de 50 mil fiéis. Bento XVI agradeceu a população de Turim pelo caloroso acolhimento e iniciou a celebração da Eucaristia. Em sua homilia, Bento XVI ressaltou que no passado a Igreja em Turim "conheceu uma rica tradição de santidade e generoso serviço aos irmãos graças à obra de zelosos sacerdotes, religiosos, religiosas de vida ativa e contemplativa e de fiéis leigos". Sendo assim, as palavras de Jesus no Evangelho de hoje, 'Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros', "adquirem uma ressonância particular para esta Igreja, uma Igreja generosa e ativa, a começar por seus padres" – frisou o papa. O Santo Padre sublinhou que "amar os outros como Jesus nos amou é possível somente com aquela força que nos é comunicada na relação com Ele, especialmente na Eucaristia, em que o seu Sacrifício de amor que gera amor se torna presente de modo real". O Papa disse aos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas de Turim, para que "centralizem sua existência no essencial do Evangelho; cultivem uma real dimensão de comunhão e fraternidade dentro do presbitério, de suas comunidades, nas relações com o Povo de Deus; testemunhem no ministério o poder do amor que vem do Alto". O Pontífice sublinhou que "a vida cristã, caros irmãos e irmãs, não é fácil; sei que também em Turim não faltam dificuldades, problemas, preocupações: penso, em particular, naqueles que vivem concretamente a sua existência em condições de precariedade, por causa da falta de trabalho, da incerteza pelo futuro, pelo sofrimento físico e moral; penso nas famílias, nos jovens, nas pessoas idosas que muitas vezes vivem a solidão, nos marginalizados, nos imigrantes". Bento XVI exortou as famílias "a viverem a dimensão cristã do amor nas simples ações cotidianas, nas relações familiares superando divisões e incompreensões, ao cultivar a fé que torna a comunhão ainda mais sólida". "Aquele que foi crucificado, que partilhou o nosso sofrimento, como nos recorda também, de modo eloqüente, o Santo Sudário, é aquele que ressuscitou e nos quer reunir todos em seu amor. Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal" – disse ainda o Pontífice. O Papa exortou a Igreja em Turim a permanecer firme naquela fé que dá sentido à vida e que jamais perca a luz da esperança no Cristo Ressuscitado, "que é capaz de transformar a realidade e tornar novas todas as coisas" – concluiu o Santo Padre. Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com

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