domingo, 9 de janeiro de 2022

Festa do Batismo do Senhor 2022

Padre Jânio José presidiu neste domingo, 09 de janeiro de 2022 a celebração da Festa do Batismo do Senhor. Em sua homilia falou do Batismo de Jesus, das qualidades de uns bons padrinhos para os batizando, o batismo é a porta de entrada dos cristãos e das graças que recebemos através do batismo.


Mensagem do Pároco

 Mensagem do Pároco



"Este é o meu Filho amado"


Ao celebrarmos o domingo do batismo do Senhor a Igreja encerra o tempo do Natal e inicia um novo momento na liturgia, chamado o tempo comum, marcado pela cor verde. Fomos enriquecidos com o acontecimento do Natal e provamos do amor de Deus no verbo que se fez carne e veio morar no meio de nós.


Neste sentido, podemos refletir agora sobre a nossa vocação. Somos verdadeiramente filhos de Deus pelo batismo? Assumimos com vigor e audácia a missão recebida no Batismo de sermos, Profeta, sacerdote e Pastor? Somos inseridos dentro da nossa comunidade local e por esta comunidade doamos nossa vida na pastoral? Todos devem saber que o batismo nos compromete, por um graça especial, com o compromisso de viver nossa fé. O batismo não é uma cerimônia social ou apenas um evento isolado nas atividades da Igreja. O batismo é a porta de entrada na comunidade dos irmãos de Jesus, que incorporados a Ele, são agora membros do povo de Deus.


Portanto, vamos viver intensamente este tempo comum da Igreja vivendo todos os acontecimentos da vida de Cristo. Identificando- se e seguindo ainda mais o mestre Jesus.


Deus abençoe vocês.


Pe. Gilvan Manuel, CM

O Domingo

 Comentário Litúrgico

"O Domingo"

Festa do Batismo do Senhor

Domingo, 09 de janeiro 2022

Evangelho (Lc 3,15-16.21-22)


Numa Palestina em plena efervescência messiânica, a figura e a atividade de João fazem que surjam conjecturas sobre o seu possível messianismo. Será João esse “ungido de Deus” (“messias”), cuja missão é libertar Israel da dominação estrangeira e assegurar ao Povo de Deus vida em abundância e paz sem fim?

João rejeita, de forma categórica, essa possibilidade. Ele não é o “messias”; a sua missão (inclusive como administrador de um “baptismo” de penitência e de purificação) é, apenas, preparar o Povo para esse tempo novo que vai começar com a chegada do verdadeiro “messias” (vers. 15-16). O “messias” que “vai chegar” é definido por João como “aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno desatar as correias das sandálias”. “Desatar as correias das sandálias” era tarefa dos escravos (por isso, a tradição rabínica proibia ao discípulo desatar as correias das sandálias do seu mestre). A imagem utilizada define, pois, João como um “escravo” cuja missão é estar ao serviço desse “messias” que está para chegar. O “messias”, além de ser “mais forte” do que João, irá “batizar com o Espírito e com o fogo”. Tanto a fortaleza, como o baptismo no Espírito, são prerrogativas que caracterizam o Messias que Israel esperava (cf. Is 9,5-6; 11,2). O testemunho de João não oferece dúvidas: chegou o tempo do “messias”, o tempo da libertação que os profetas anunciaram, o tempo em que o Povo de Deus irá receber o Espírito. Na perspectiva de Lucas, esta “profecia” de João concretizar-se-á no dia de Pentecostes: o “fogo” do “messias”, derramado sobre os discípulos reunidos no cenáculo, fará nascer um Povo novo e livre, a comunidade da nova Aliança.

A cena do “baptismo” irá identificar claramente esse “messias” anunciado por João com o próprio Jesus (vers. 21-22). O Espírito Santo, que desce sobre Jesus “como uma pomba”, leva-nos a essa figura de “Servo de Jahwéh” apresentada na primeira leitura, que recebe o Espírito de Deus para levar “a justiça às nações”. Por outro lado, a “voz vinda do céu” apresenta Jesus como “o Filho muito amado” de Deus (vers. 22). A missão de Jesus será, como a do “Servo”, “abrir os olhos aos cegos, tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas” (Is 42,7); para concretizar esse projeto, Ele irá “batizar no Espírito” e inserir os homens numa dinâmica de vida nova – a vida no Espírito.

Na cena do “baptismo” de Jesus, o testemunho de Deus acerca de Jesus é acompanhado por três factos estranhos que, no entanto, devem ser entendidos em referência a factos e símbolos do Antigo Testamento…

Assim, a abertura do céu significa a união da terra e do céu. A imagem inspira-se, provavelmente, em Is 63,19, onde o profeta pede a Deus que “abra os céus” e desça ao encontro do seu Povo, refazendo essa relação que o pecado do Povo interrompeu. Desta forma, Lucas anuncia que a atividade de Jesus vai reconciliar o céu e a terra, vai refazer a comunhão entre Deus e os homens.

O símbolo da pomba não é imediatamente claro… Provavelmente, não se trata de uma alusão à pomba que Noé libertou e que retornou à arca (cf. Gn 8,8-12); é mais provável que a pomba (em certas tradições judaicas, símbolo do Espírito de Deus que, no início, pairava sobre as águas – cf. Gn 1,2) evoque a nova criação que terá lugar a partir da atividade que Jesus vai iniciar. A missão de Jesus é, portanto, fazer aparecer um Homem Novo, animado pelo Espírito de Deus.

Temos, finalmente, a voz do céu. Trata-se de uma forma muito usada pelos rabbis para expressar a opinião de Deus acerca de uma pessoa ou de um acontecimento. Essa voz declara que Jesus é o Filho de Deus; e fá-lo com uma fórmula tomada desse cântico do “Servo de Jahwéh” que vimos na primeira leitura de hoje (cf. Is 42,1)… A referência ao Servo de Jahwéh sugere que a missão de Jesus, o Filho de Deus, não se desenrolará no triunfalismo, mas na obediência total ao Pai; não se cumprirá com poder e prepotência, mas na suavidade, na simplicidade, no respeito pelos homens (“não gritará, nem levantará a voz; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega” – Is 42,2-3).

Porque é que Jesus quis ser batizado por João? Jesus necessitava de um baptismo cujo significado primordial estava ligado à penitência, ao perdão dos pecados e à mudança de vida? Ao receber este baptismo de penitência e de perdão dos pecados (do qual não precisava, porque Ele não conheceu o pecado), Jesus solidarizou-Se com o homem limitado e pecador, assumiu a sua condição, colocou-Se ao lado dos homens para os ajudar a sair dessa situação e para percorrer com eles o caminho da libertação, o caminho da vida plena. Esse era o projeto do Pai, que Jesus cumpriu integralmente.

A cena do Baptismo de Jesus revela, portanto, essencialmente, que Jesus é o Filho de Deus, que o Pai envia ao mundo a fim de cumprir um projeto de libertação em favor dos homens. Como verdadeiro Filho, Ele obedece ao Pai e cumpre o plano salvador do Pai; por isso, vem ao encontro dos homens, solidariza-Se com eles, assume as suas fragilidades, caminha com eles, refaz a comunhão entre Deus e os homens que o pecado havia interrompido e conduz os homens ao encontro da vida em plenitude. Da atividade de Jesus, o Filho de Deus que cumpre a vontade do Pai, resultará uma nova criação, uma nova humanidade.

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HISTÓRICO DO TERÇO

Noticias de Roma

Domingo, 02 de maio de 2010, 11h47

Papa venera Santo Sudário em Turim, norte da Itália

Da Redação

''Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal'', diz Papa em Turim
Bento XVI realizou, neste domingo, sua visita pastoral à cidade de Turim, norte da Itália, para venerar o Santo Sudário, mortalha que teria envolvido o corpo de Cristo ao ser colocado no túmulo. O pontífice partiu esta manhã às 8h15 do aeroporto romano de Ciampino e chegou às 9h15 locais ao aeroporto de Turim, onde foi acolhido pelo Cardeal Severino Poletto, Arcebispo de Turim, e outras autoridades eclesiais, além dos representantes do governo e pelo prefeito dessa cidade. A seguir, o Papa se dirigiu para a Praça São Carlos onde foi acolhido por mais de 50 mil fiéis. Bento XVI agradeceu a população de Turim pelo caloroso acolhimento e iniciou a celebração da Eucaristia. Em sua homilia, Bento XVI ressaltou que no passado a Igreja em Turim "conheceu uma rica tradição de santidade e generoso serviço aos irmãos graças à obra de zelosos sacerdotes, religiosos, religiosas de vida ativa e contemplativa e de fiéis leigos". Sendo assim, as palavras de Jesus no Evangelho de hoje, 'Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros', "adquirem uma ressonância particular para esta Igreja, uma Igreja generosa e ativa, a começar por seus padres" – frisou o papa. O Santo Padre sublinhou que "amar os outros como Jesus nos amou é possível somente com aquela força que nos é comunicada na relação com Ele, especialmente na Eucaristia, em que o seu Sacrifício de amor que gera amor se torna presente de modo real". O Papa disse aos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas de Turim, para que "centralizem sua existência no essencial do Evangelho; cultivem uma real dimensão de comunhão e fraternidade dentro do presbitério, de suas comunidades, nas relações com o Povo de Deus; testemunhem no ministério o poder do amor que vem do Alto". O Pontífice sublinhou que "a vida cristã, caros irmãos e irmãs, não é fácil; sei que também em Turim não faltam dificuldades, problemas, preocupações: penso, em particular, naqueles que vivem concretamente a sua existência em condições de precariedade, por causa da falta de trabalho, da incerteza pelo futuro, pelo sofrimento físico e moral; penso nas famílias, nos jovens, nas pessoas idosas que muitas vezes vivem a solidão, nos marginalizados, nos imigrantes". Bento XVI exortou as famílias "a viverem a dimensão cristã do amor nas simples ações cotidianas, nas relações familiares superando divisões e incompreensões, ao cultivar a fé que torna a comunhão ainda mais sólida". "Aquele que foi crucificado, que partilhou o nosso sofrimento, como nos recorda também, de modo eloqüente, o Santo Sudário, é aquele que ressuscitou e nos quer reunir todos em seu amor. Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal" – disse ainda o Pontífice. O Papa exortou a Igreja em Turim a permanecer firme naquela fé que dá sentido à vida e que jamais perca a luz da esperança no Cristo Ressuscitado, "que é capaz de transformar a realidade e tornar novas todas as coisas" – concluiu o Santo Padre. Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com

CONFRATERNIZAÇÃO 2007

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