domingo, 23 de outubro de 2011

30º Domingo do Tempo Comum



Pe. Francisco IVO, CM 

30º Domingo do Tempo Comum
Dia 23 - Domingo
(II Semana do Saltério - Cor Verde)
Dia Mundial das Missões e da O.P. da Infância


Irmãos e irmãs, neste trigésimo domingo do Tempo Comum, na Primeira Leitura do Livro do Êxodo, nós ouvimos que não devemos oprimir nem maltratar o estrangeiro, pois somos todos estrangeiros nesta terra: somos cidadãos do Céu, fora de casa; peregrinando neste corpo, até o dia de irmos à  casa do Pai. Nessa leitura o Senhor ainda nos assevera de não emprestarmos dinheiro com usura, cobrando juros. Se um irmão nosso clamar a Deus contra nós, ele o ouvirá, porque é misericordioso. Se fizermos algum mal à viúva e ao órfão, sua cólera se inflamará  contra nós.

Com o Salmista nós declaramos ao Senhor nosso amor, pois ele é nossa força e salvação. Amemos o Senhor; Ele é nossa rocha, nosso refúgio e nosso Salvador: é o rochedo que nos abriga, nossa poderosa salvação. Não tenhamos, pois, medo de nada, nem de ninguém: tenhamos medo somente de pecar contra o Amor Misericordioso de nosso Deus. O Senhor é, para nós, como um rochedo que nos abriga e protege. Confiemos nossa segurança e esperança somente nele. Invoquemos que ele nos salve do Maligno e de todos os que nos seduzem e despertam em nós o desejo pelo pecado. O Senhor seja bendito e louvado, ele é nosso Salvador.
Na leitura da primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, somos convidados a nos convertermos e a abandonarmos os falsos deuses, para servir ao Deus vivo e verdadeiro, esperando dos céus o seu Filho, a que ele ressuscitou dentre os mortos: Jesus, que nos livra do castigo que está por vir.
No Evangelho, segundo Mateus, perguntaram a Jesus para experimentá-lo: “Mestre, qual é  o maior mandamento da Lei?” Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu entendimento” Este é o maior dos mandamentos ensinados por Jesus. O segundo mandamento é semelhante a esse: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. A Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos. Nesta liturgia dominical o Senhor nos convida a não ficarmos indiferentes ao novo mandamento do Amor: Amar a Deus e ao próximo, hoje e sempre. Não existe especificidade no amor: amar é amar, e basta! Amor que é verdadeiro não conhece exclusão ou discriminação: é completo e total. Amor verdadeiro é abundância de ser, de felicidade que se transborda e precisa ser comunicada aos outros.
Na concepção dos antigos pensadores gregos, o amor era apenas um sentimento erótico, ou seja, apenas uma condição de carência e de imperfeição que impunha ao amante a infeliz necessidade de precisar dos objetos e pessoas amadas. Na concepção judaico-cristã, ao contrário, o amor não é  erótico, mas agápico, ou seja, é superabundância se ser que tem necessidade de se dar a todos continuamente. Exatamente por causa desta peculiar concepção do amor agápico que o pensamento judaico-cristão pode conceber nosso Deus como sendo, por definição, Amor: aquele Ser no qual se encontra a plenitude do Ser que se dá a todos os demais seres que são. Somos convidados, nesta liturgia, a vivenciarmos o amor agápico: abundância de doação a todos; não o amor erótico, que leva sempre ao egoísmo e á estagnação do ser espiritual do homem e da mulher, num fechamento excludente sobre si mesmo.
Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo
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HISTÓRICO DO TERÇO

Noticias de Roma

Domingo, 02 de maio de 2010, 11h47

Papa venera Santo Sudário em Turim, norte da Itália

Da Redação

''Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal'', diz Papa em Turim
Bento XVI realizou, neste domingo, sua visita pastoral à cidade de Turim, norte da Itália, para venerar o Santo Sudário, mortalha que teria envolvido o corpo de Cristo ao ser colocado no túmulo. O pontífice partiu esta manhã às 8h15 do aeroporto romano de Ciampino e chegou às 9h15 locais ao aeroporto de Turim, onde foi acolhido pelo Cardeal Severino Poletto, Arcebispo de Turim, e outras autoridades eclesiais, além dos representantes do governo e pelo prefeito dessa cidade. A seguir, o Papa se dirigiu para a Praça São Carlos onde foi acolhido por mais de 50 mil fiéis. Bento XVI agradeceu a população de Turim pelo caloroso acolhimento e iniciou a celebração da Eucaristia. Em sua homilia, Bento XVI ressaltou que no passado a Igreja em Turim "conheceu uma rica tradição de santidade e generoso serviço aos irmãos graças à obra de zelosos sacerdotes, religiosos, religiosas de vida ativa e contemplativa e de fiéis leigos". Sendo assim, as palavras de Jesus no Evangelho de hoje, 'Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros', "adquirem uma ressonância particular para esta Igreja, uma Igreja generosa e ativa, a começar por seus padres" – frisou o papa. O Santo Padre sublinhou que "amar os outros como Jesus nos amou é possível somente com aquela força que nos é comunicada na relação com Ele, especialmente na Eucaristia, em que o seu Sacrifício de amor que gera amor se torna presente de modo real". O Papa disse aos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas de Turim, para que "centralizem sua existência no essencial do Evangelho; cultivem uma real dimensão de comunhão e fraternidade dentro do presbitério, de suas comunidades, nas relações com o Povo de Deus; testemunhem no ministério o poder do amor que vem do Alto". O Pontífice sublinhou que "a vida cristã, caros irmãos e irmãs, não é fácil; sei que também em Turim não faltam dificuldades, problemas, preocupações: penso, em particular, naqueles que vivem concretamente a sua existência em condições de precariedade, por causa da falta de trabalho, da incerteza pelo futuro, pelo sofrimento físico e moral; penso nas famílias, nos jovens, nas pessoas idosas que muitas vezes vivem a solidão, nos marginalizados, nos imigrantes". Bento XVI exortou as famílias "a viverem a dimensão cristã do amor nas simples ações cotidianas, nas relações familiares superando divisões e incompreensões, ao cultivar a fé que torna a comunhão ainda mais sólida". "Aquele que foi crucificado, que partilhou o nosso sofrimento, como nos recorda também, de modo eloqüente, o Santo Sudário, é aquele que ressuscitou e nos quer reunir todos em seu amor. Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal" – disse ainda o Pontífice. O Papa exortou a Igreja em Turim a permanecer firme naquela fé que dá sentido à vida e que jamais perca a luz da esperança no Cristo Ressuscitado, "que é capaz de transformar a realidade e tornar novas todas as coisas" – concluiu o Santo Padre. Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com

CONFRATERNIZAÇÃO 2007

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