segunda-feira, 23 de maio de 2016

Encontro das Famílias

Melhores momentos do Encontro das Famílias, realizado neste domingo dia 22 de maio 2016, foi um momento de muitas bênçãos para os casais presentes e vivenciaram este momento.

Aos casais: Arsênio e Regina, Cesar e Rosilene, Adriano e Erika e Hugo e Aline, agradecemos pela participação e nos agraciar com vosso conhecimento.

Aos casais ECCISTA da nossa paróquia que estivem colaborando com a realização desse evento, os nossos sinceros agradecimento. Agradecemos ainda ao casal Washington e Aline que esteve na organização e coordenação.



domingo, 15 de maio de 2016

Primeira Eucaristia de Jovens

Neste Sábado, dia 15 de maio 2016, na celebração da Virgília de Pentecostes, a Paróquia São Pedo e São Paulo realizou a celebração da Primeira Eucaristia de 34 Jovens, que estão se preparando para crisma no IVC -  Iniciação a Vida Cristã. Parabéns a Catequese.



Liturgia Diaria


Padre Evaldo Carvalho
Padre Evaldo Carvalho - CM
 

Evangelho João 20,19-23
Domingo, 15 de maio de 2016
Pentecostes
 

O SOPRO DO ESPIRITO SANTO

João começa por pôr em relevo a situação da comunidade. O “anoitecer”, as “portas fechadas”, o “medo” (vers. 19a): é o quadro que reproduz a situação de uma comunidade desamparada no meio de um ambiente hostil e, portanto, desorientada e insegura. É uma comunidade que perdeu as suas referências e a sua identidade e que não sabe, agora, a que se agarrar.
Entretanto, Jesus aparece “no meio deles” (vers. 19b). João indica desta forma que os discípulos, fazendo a experiência do encontro com Jesus ressuscitado, redescobriram o seu centro, o seu ponto de referência, a coordenada fundamental à volta do qual a comunidade se constrói e toma consciência da sua identidade. A comunidade cristã só existe de forma consistente se está centrada em Jesus ressuscitado.
Jesus começa por saudá-los, desejando-lhes “a paz” (“shalom”, em hebraico). A “paz” é um dom messiânico; mas, neste contexto, significa sobretudo a transmissão da serenidade, da tranquilidade, da confiança, que permitirão aos discípulos superar o medo e a insegurança: a partir de agora, nem o sofrimento, nem a morte, nem a hostilidade do mundo poderão derrotar os discípulos, porque Jesus ressuscitado está “no meio deles”.
Em seguida, Jesus “mostrou-lhes as mãos e o lado”. São os “sinais” que evocam a entrega de Jesus, o amor total expresso na cruz. É nesses “sinais” (na entrega da vida, no amor oferecido até à última gota de sangue) que os discípulos reconhecem Jesus. O facto de esses “sinais” permanecerem no ressuscitado indica que Jesus será, de forma permanente, o Messias cujo amor se derramará sobre os discípulos e cuja entrega alimentará a comunidade.
Vem depois a comunicação do Espírito. O gesto de Jesus de soprar sobre os discípulos reproduz o gesto de Deus ao comunicar a vida ao homem de argila (João utiliza, aqui, precisamente o mesmo verbo do texto grego de Gn 2,7). Com o “sopro” de Deus de Gn 2,7, o homem tornou-se um “ser vivente”; com este “sopro”, Jesus transmite aos discípulos a vida nova e faz nascer o Homem Novo. Agora, os discípulos possuem a vida em plenitude e estão capacitados – como Jesus – para fazerem da sua vida um dom de amor aos homens. Animados pelo Espírito, eles formam a comunidade da nova aliança e são chamados a testemunhar – com gestos e com palavras – o amor de Jesus.
Finalmente, Jesus explicita qual a missão dos discípulos (ver. 23): a eliminação do pecado. As palavras de Jesus não significam que os discípulos possam ou não – conforme os seus interesses ou a sua disposição – perdoar os pecados. Significam apenas que os discípulos são chamados a testemunhar no mundo essa vida que o Pai quer oferecer a todos os homens. Quem aceitar essa proposta será integrado na comunidade de Jesus; quem não a aceitar continuará a percorrer caminhos de egoísmo e de morte, isto é, de pecado. A comunidade, animada pelo Espírito, será a mediadora desta oferta de salvação.
 

Oração
Pai, que o teu Espírito Santo me recrie inteiramente, de modo a banir para longe de mim todo medo e toda insegurança que me impedem de dar testemunho do teu Reino.

sábado, 7 de maio de 2016

Liturgia Diária.

Dia 8 de Maio - DomingoASCENSÃO DO SENHOR(Branco, Glória, Creio, Prefácio da Ascensão  Ofício da Solenidade)

Antífona de Entrada
Homens da Galiléia, por que estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar do mesmo modo que o vistes subir, aleluia! (At 1,11)

Oração do dia
Ó Deus todo-poderoso, a ascensão do vosso filho, já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Atos 1,1-11)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
1 1 Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei toda a seqüência das ações e dos ensinamentos de Jesus,2 desde o princípio até o dia em que, depois de ter dado pelo Espírito Santo suas instruções aos apóstolos que escolhera, foi arrebatado (ao céu).3 E a eles se manifestou vivo depois de sua Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus.4 E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o cumprimento da promessa de seu Pai, "que ouvistes", disse ele, "da minha boca;5 porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias".6 Assim reunidos, eles o interrogavam: "Senhor, é porventura agora que ides instaurar o reino de Israel?"7 Respondeu-lhes ele: "Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder,8 mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo".9 Dizendo isso elevou-se da (terra) à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos.10 Enquanto o acompanhavam com seus olhares, vendo-o afastar-se para o céu, eis que lhes apareceram dois homens vestidos de branco, que lhes disseram:11 "Homens da Galiléia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu".
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 46/47
Por entre aclamações, Deus se elevou,
o Senhor subiu ao toque da trombeta!

Povos todos do universo, batei palmas,
gritai a Deus aclamações de alegria!
Porque sublime é o Senhor, o Deus altíssimo,
o soberano que domina toda a terra.

Por entre aclamações, Deus se elevou,
o Senhor subiu ao toque da trombeta.
Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,
salmodiai, ao som da harpa, ao nosso rei!

Porque Deus é o grande rei de toda a terra,
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
Deus reina sobre todas as nações,
está sentado no seu trono glorioso.

Leitura (Efésios 1,17-23)
Leitura da carta de São Paulo aos Efésios.
Irmãos, 1 17 "rogo ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê um espírito de sabedoria que vos revele o conhecimento dele;18 que ilumine os olhos do vosso coração, para que compreendais a que esperança fostes chamados, quão rica e gloriosa é a herança que ele reserva aos santos,19 e qual a suprema grandeza de seu poder para conosco, que abraçamos a fé. É o mesmo poder extraordinário que20 ele manifestou na pessoa de Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar à sua direita no céu,21 acima de todo principado, potestade, virtude, dominação e de todo nome que possa haver neste mundo como no futuro.22 E sujeitou a seus pés todas as coisas, e o constituiu chefe supremo da Igreja,23 que é o seu corpo, o receptáculo daquele que enche todas as coisas sob todos os aspectos.
Palavra do Senhor.

Evangelho (Lucas 24,46-53)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ide ao mundo, ensinai aos povos todos; convosco estarei, todos os dias, até o fim dos tempos, diz Jesus (Mt 28,19s).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
24 46 Disse Jesus: "Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia.47 E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.48 Vós sois as testemunhas de tudo isso.49 Eu vos mandarei o Prometido de meu Pai; entretanto, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto.50 Depois os levou para Betânia e, levantando as mãos, os abençoou.51 Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu.52 Depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande júbilo.53 E permaneciam no templo, louvando e bendizendo a Deus".
Palavra da Salvação.

Oração
Espírito que nos move a ser testemunhas, faze-me sempre mais ativo na missão que o Senhor me confiou: proclamar a salvação a toda a humanidade.

Sobre as Oferendas
Ó Deus, nós vos apresentamos este sacrifício para celebrar a admirável ascensão do vosso filho. Concedei, por esta comunhão de dons entre o céu e a terra, que nos elevemos com ele até a pátria celeste. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão
Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, aleluia! (Mt 28,20)

Depois da Comunhão
Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis conviver na terra com as realidades do céu, fazei que nossos corações se voltem para o alto, onde está junto de vós a nossa humanidade. Por Cristo, nosso Senhor.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Liturgia Diária

Dia 3 de Maio - Terça-feira
SANTOS FILIPE E TIAGO APÓSTOLOS E MÁRTIRES 
(Vermelho, glória, Prefácio dos Apóstolos – Ofício da Festa)


Antífona de Entrada

Estes são os santos que Deus escolheu no seu amor. Deu-lhes uma glória eterna, aleluia!


Oração do dia
Ó Deus, vós nos alegrais cada ano com a festa dos apóstolos são Filipe e são Tiago. Concedei-nos, por suas preces, participar de tal modo da paixão e ressurreição do vosso filho, que vejamos eternamente a vossa face. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Leitura (1 Coríntios 15,1-8)

Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.

15 1 Eu vos lembro, irmãos, o Evangelho que vos preguei, e que tendes acolhido, no qual estais firmes.
2 Por ele sereis salvos, se o conservardes como vo-lo preguei. De outra forma, em vão teríeis abraçado a fé.
3 Eu vos transmiti primeiramente o que eu mesmo havia recebido: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras;
4 foi sepultado, e ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras;
5 apareceu a Cefas, e em seguida aos Doze.
6 Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais a maior parte ainda vive (e alguns já são mortos);
7 depois apareceu a Tiago, em seguida a todos os apóstolos.
8 E, por último de todos, apareceu também a mim, como a um abortivo.

Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial 18/19A


Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.

Os céus proclamam a glória do Senhor,
e o firmamento, a obra de suas mãos;
o dia ao dia transmite esta mensagem,
a noite à noite publica esta notícia.

Não são discursos nem frases ou palavras,
nem são vozes que possam ser ouvidas;
seu som ressoa e se espalha em toda a terra,
chega aos confins do universo a sua voz.


Evangelho (João 14,6-14)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Sou o caminho, a verdade e a vida, diz Jesus; Filipe, quem me vê, igualmente vê meu Pai! (Jo 14,6.9)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, 14 6Jesus lhe respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
7 Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto".
8 Disse-lhe Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta".
9 Respondeu Jesus: "Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste, Filipe! Aquele que me viu, viu também o Pai. Como, pois, dizes: ´Mostra-nos o Pai´.
10 Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras.
11 Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa destas obras.
12 Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai.
13 E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14 Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vo-lo farei".

Palavra da Salvação.


Oração

Espírito de discernimento ilumina minha mente e meu coração para que eu possa reconhecer o Pai na contemplação do Filho Jesus.


Sobre as Oferendas

Recebei, ó Deus, as oferendas que vos apresentamos na festa dos apostos são Filipe e são Tiago; e dai-nos a graça de praticar uma religião pura e imaculada. Por Cristo, nosso Senhor.


Antífona da Comunhão


Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta. Filipe, quem me vê, vê o Pai, aleluia! (Jo 14,8s)



Depois da Comunhão

Purificai, ó Deus, os nossos corações pela participação nesta eucaristia, para que, contemplando-vos em vosso Filho, com são Filipe e são Tiago, mereçamos a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

sábado, 30 de abril de 2016

POR QUE DEVOÇÃO A MARIA?

POR QUE DEVOÇÃO A MARIA?

A voz de Cristo moribundo
Faltavam apenas alguns minutos para que Cristo, no alto da Cruz, entregasse a sua alma ao Pai. Seu olhar inclinou-se para baixo e buscou primeiro os olhos de sua Mãe; depois, desviou-se para João, o discípulo amado. Os seus lábios esforçaram-se então por articular umas poucas palavras. Estava exausto, agonizante, mas queria falar. A sua voz enfraquecida esforçava-se por dizer exatamente o que Ele, o Filho de Deus, queria dizer naquele momento em que se consumava a Redenção dos homens.
Vendo Jesus a sua Mãe e junto dela o discípulo que ele amava, disse à sua Mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua Mãe. E, desta hora em diante, o discípulo a levou para sua casa (Jo 19, 26-27).
É da maior importância perceber o que Cristo, nessa hora, realmente quis afirmar. O seu pensamento humano tinha toda a lucidez do pensamento divino; e, por sua vez, essas derradeiras palavras, à beira da morte, expressavam uma mensagem precisa, que devia ficar gravada sem equívocos, pois estava manifestando a sua “última vontade”. Qual foi, portanto, o sentido dessa dupla afirmação: “Eis a tua Mãe” e “eis o teu filho”?
O que Jesus “não” disse
Para compreendê-lo com exatidão, é conveniente que pensemos primeiro naquilo que Jesus não disse. Poderia, por exemplo, ter pedido a João: “Cuida da minha Mãe, toma conta dela”. Mas não o disse, e seria pouco explicável que pensasse nisso – no cuidado material da Mãe –, tendo em conta que Maria, conforme sabemos pelo Evangelho, tinha perto dela parentes próximos, que eventualmente a podiam atender, e nos consta que em parte já o estavam fazendo (cf. Mc 3, 31).
Também não teria sido lógico que, com as palavras “Eis aí o teu filho”, quisesse colocar o discípulo sob o amparo de uma nova mãe adotiva, Maria. No entanto, é bem conhecido, pelo Evangelho, que o discípulo amado tinha a mãe viva, Salomé, que ela era uma das santas mulheres que seguiam fielmente Jesus (cf. Mc 15, 40-41), e que, além disso, zelava maternalmente, até exageradamente, pelos seus filhos Tiago e João, ao ponto de ter pedido a Cristo que lhes concedesse os primeiros lugares no seu Reino (cf. Mt 20, 20 e ss).
Fica excluído, por isso, que na sua última hora Jesus tenha pretendido resolver problemas relativos ao futuro da Mãe ou do discípulo. Resta então uma só hipótese, a que se depreende literalmente das palavras de Jesus, tal como João – que escreve no Evangelho as suas recordações vividas – as compreendeu.
João era, na agonia de Jesus, o único discípulo que se encontrava ao pé da Cruz. E é precisamente com essa palavra – “discípulo” – que se designa a si mesmo. Entende que a sua condição de discípulo de Jesus vale mais do que o seu nome e a sua ascendência. Naquele momento ele era acima de tudo “o discípulo”, aquele que encarnava e, por assim dizer, representava todos os discípulos, mais ainda, todos os homens resgatados na Cruz pelo divino Mestre e chamados a serem seus discípulos.
O que Jesus quis dizer
Sendo assim, a intenção de Cristo torna-se transparente. Está proclamando uma nova e sobrenatural maternidade – atribuída por Deus a Maria – sobre todos os chamados a ser discípulos do Redentor. É a clara expressão da vontade de Deus, que confere a Maria – dentro dos planos da Salvação – uma maternidade de ordem espiritual sobre todos os homens e, especialmente, sobre aqueles que, por serem “discípulos”, têm em Jesus, o Filho de Maria, o Primogênito entre muitos irmãos (Rm 8, 29).
Toda a vinculação da alma cristã com Maria passa a ser, assim, uma relação filial: «Eis a tua Mãe». Ora, a filiação – como a maternidade – é um vínculo real e também, inseparavelmente, um sentimento; e o sentimento, mais do que a razão, atinge o coração, aquelas fibras secretas e íntimas da afetividade que a razão só muito a custo consegue penetrar.
Tendo a devoção a Maria – o amor filial a Maria – raízes fundas e próprias no coração dos cristãos, é natural que extravase com frequência naqueles modos e «razões do coração» que – como dizia Pascal – «a razão não conhece». E é também explicável que esse amor filial, ao desabrochar ao ritmo pouco esquematizado do afeto, se expresse em transbordamentos cordiais e detalhes espontâneos, que façam estremecer os moldes mentais um tanto geométricos do pensamento racionalista. Seria muito difícil chegar a ter autêntico acesso a uma mãe pelo caminho do raciocínio filosófico ou da lógica fria.
Sem dúvida é por isso – melhor dizendo, por não ter compreendido isso – que alguns se escandalizam com o que julgam “exageros” católicos da devoção a Maria. Quem é que não conta no seu histórico com a lembrança de uma conversa – talvez de uma discussão – com um amigo protestante de boa fé, que recriminava à Igreja Católica os “absurdos” da devoção a Maria? – “Vocês, os católicos, fazem da devoção a Nossa Senhora uma idolatria; será que não percebem que esse culto a Maria chega a ser uma verdadeira superstição? Até parece que colocam Maria num plano de igualdade ou mesmo acima de Cristo, esquecendo-se de que só Ele é o Salvador, o único Mediador entre Deus e os homens…”
Vez por outra, todos já tentamos esclarecer invectivas deste tipo. Na realidade, a única coisa que essas censuras pretendem afirmar é que a Igreja Católica, com a devoção a Maria – santuários, rezas, velas, procissões, imagens em todas as igrejas, nos lares, etc. – se teria afastado da pureza do Evangelho, introduzindo no cristianismo uma excrescência espúria, ou no mínimo um exagero supersticioso, que toldaria, se não desvirtuaria, a autenticidade evangélica da fé cristã.
É possível que, ao surgirem essas questões, nos tenhamos esforçado por aduzir as nossas razões em favor da devoção a Maria. Se eram apenas razões pessoais, mal fundamentadas, pouco peso podiam ter. Na realidade, o que afinal importa não é o que nós, católicos ou protestantes, possamos pensar ou dizer particularmente a respeito da Mãe de Jesus. O que é absolutamente decisivo é o que Deus pensa e diz de Maria. Estas meditações que agora começamos  pretendem ser, sobretudo, uma escuta atenta e serena precisamente disso: Que nos diz Deus sobre Maria? O que é que Ele afirma sobre o papel de Maria na salvação dos homens?
Uma vez colocado assim o problema, é natural que se levante uma pergunta: Como é que nós podemos sabê-lo? Se Deus não tivesse falado, certamente não o poderíamos. Acontece, porém, que Deus falou. Se há um ponto de absoluta coincidência entre todos os cristãos, católicos ou não, é que a Bíblia contém a palavra de Deus, e que essa palavra se tornou plena na Palavra – no Verbo – que se fez carne, isto é, em Jesus Cristo e no seu Evangelho. É nele, portanto, que deve ser buscada e achada a resposta, antes de mais nada. Ë o que procuraremos fazer nas próximas meditações.

Adaptação de um trecho do livro de F.Faus Maria, Mãe de Jesus (Quadrante 1987)

domingo, 24 de abril de 2016

Rota 300 São Pedro e São Paulo

A Paróquia São Pedro e São Paulo, recebeu neste dia 22/04/2016 a Imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida no projeto ROTA300, após uma noite abençoada em virgília em honra a Nossa Mãe, nosso Pároco Padre Evaldo, Padre Pedro, Vigário paroquial e o Padre Anderson de Crateús abrilhantaram a celebração Eucarística de entrega da imagem ao padre Josemar da Paróquia Nossa Senhora do Perpetua Socorro.



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HISTÓRICO DO TERÇO

Noticias de Roma

Domingo, 02 de maio de 2010, 11h47

Papa venera Santo Sudário em Turim, norte da Itália

Da Redação

''Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal'', diz Papa em Turim
Bento XVI realizou, neste domingo, sua visita pastoral à cidade de Turim, norte da Itália, para venerar o Santo Sudário, mortalha que teria envolvido o corpo de Cristo ao ser colocado no túmulo. O pontífice partiu esta manhã às 8h15 do aeroporto romano de Ciampino e chegou às 9h15 locais ao aeroporto de Turim, onde foi acolhido pelo Cardeal Severino Poletto, Arcebispo de Turim, e outras autoridades eclesiais, além dos representantes do governo e pelo prefeito dessa cidade. A seguir, o Papa se dirigiu para a Praça São Carlos onde foi acolhido por mais de 50 mil fiéis. Bento XVI agradeceu a população de Turim pelo caloroso acolhimento e iniciou a celebração da Eucaristia. Em sua homilia, Bento XVI ressaltou que no passado a Igreja em Turim "conheceu uma rica tradição de santidade e generoso serviço aos irmãos graças à obra de zelosos sacerdotes, religiosos, religiosas de vida ativa e contemplativa e de fiéis leigos". Sendo assim, as palavras de Jesus no Evangelho de hoje, 'Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros', "adquirem uma ressonância particular para esta Igreja, uma Igreja generosa e ativa, a começar por seus padres" – frisou o papa. O Santo Padre sublinhou que "amar os outros como Jesus nos amou é possível somente com aquela força que nos é comunicada na relação com Ele, especialmente na Eucaristia, em que o seu Sacrifício de amor que gera amor se torna presente de modo real". O Papa disse aos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas de Turim, para que "centralizem sua existência no essencial do Evangelho; cultivem uma real dimensão de comunhão e fraternidade dentro do presbitério, de suas comunidades, nas relações com o Povo de Deus; testemunhem no ministério o poder do amor que vem do Alto". O Pontífice sublinhou que "a vida cristã, caros irmãos e irmãs, não é fácil; sei que também em Turim não faltam dificuldades, problemas, preocupações: penso, em particular, naqueles que vivem concretamente a sua existência em condições de precariedade, por causa da falta de trabalho, da incerteza pelo futuro, pelo sofrimento físico e moral; penso nas famílias, nos jovens, nas pessoas idosas que muitas vezes vivem a solidão, nos marginalizados, nos imigrantes". Bento XVI exortou as famílias "a viverem a dimensão cristã do amor nas simples ações cotidianas, nas relações familiares superando divisões e incompreensões, ao cultivar a fé que torna a comunhão ainda mais sólida". "Aquele que foi crucificado, que partilhou o nosso sofrimento, como nos recorda também, de modo eloqüente, o Santo Sudário, é aquele que ressuscitou e nos quer reunir todos em seu amor. Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal" – disse ainda o Pontífice. O Papa exortou a Igreja em Turim a permanecer firme naquela fé que dá sentido à vida e que jamais perca a luz da esperança no Cristo Ressuscitado, "que é capaz de transformar a realidade e tornar novas todas as coisas" – concluiu o Santo Padre. Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com

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