Pe. Francisco IVO, CM
Pe. Francisco IVO, CM
30º Domingo do Tempo Comum Dia 23 - Domingo (II Semana do Saltério - Cor Verde)
Dia Mundial das Missões e da O.P. da Infância
30º Domingo do Tempo Comum
Dia 23 - Domingo
(II Semana do Saltério - Cor Verde)
Dia Mundial das Missões e da O.P. da Infância
Dia Mundial das Missões e da O.P. da Infância
Irmãos e irmãs, neste trigésimo domingo do Tempo Comum, na Primeira Leitura do Livro do Êxodo, nós ouvimos que não devemos oprimir nem maltratar o estrangeiro, pois somos todos estrangeiros nesta terra: somos cidadãos do Céu, fora de casa; peregrinando neste corpo, até o dia de irmos à casa do Pai. Nessa leitura o Senhor ainda nos assevera de não emprestarmos dinheiro com usura, cobrando juros. Se um irmão nosso clamar a Deus contra nós, ele o ouvirá, porque é misericordioso. Se fizermos algum mal à viúva e ao órfão, sua cólera se inflamará contra nós.
Com o Salmista nós declaramos ao Senhor nosso amor, pois ele é nossa força e salvação. Amemos o Senhor; Ele é nossa rocha, nosso refúgio e nosso Salvador: é o rochedo que nos abriga, nossa poderosa salvação. Não tenhamos, pois, medo de nada, nem de ninguém: tenhamos medo somente de pecar contra o Amor Misericordioso de nosso Deus. O Senhor é, para nós, como um rochedo que nos abriga e protege. Confiemos nossa segurança e esperança somente nele. Invoquemos que ele nos salve do Maligno e de todos os que nos seduzem e despertam em nós o desejo pelo pecado. O Senhor seja bendito e louvado, ele é nosso Salvador.
Na leitura da primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses, somos convidados a nos convertermos e a abandonarmos os falsos deuses, para servir ao Deus vivo e verdadeiro, esperando dos céus o seu Filho, a que ele ressuscitou dentre os mortos: Jesus, que nos livra do castigo que está por vir.
No Evangelho, segundo Mateus, perguntaram a Jesus para experimentá-lo: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu entendimento” Este é o maior dos mandamentos ensinados por Jesus. O segundo mandamento é semelhante a esse: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. A Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos. Nesta liturgia dominical o Senhor nos convida a não ficarmos indiferentes ao novo mandamento do Amor: Amar a Deus e ao próximo, hoje e sempre. Não existe especificidade no amor: amar é amar, e basta! Amor que é verdadeiro não conhece exclusão ou discriminação: é completo e total. Amor verdadeiro é abundância de ser, de felicidade que se transborda e precisa ser comunicada aos outros.
Na concepção dos antigos pensadores gregos, o amor era apenas um sentimento erótico, ou seja, apenas uma condição de carência e de imperfeição que impunha ao amante a infeliz necessidade de precisar dos objetos e pessoas amadas. Na concepção judaico-cristã, ao contrário, o amor não é erótico, mas agápico, ou seja, é superabundância se ser que tem necessidade de se dar a todos continuamente. Exatamente por causa desta peculiar concepção do amor agápico que o pensamento judaico-cristão pode conceber nosso Deus como sendo, por definição, Amor: aquele Ser no qual se encontra a plenitude do Ser que se dá a todos os demais seres que são. Somos convidados, nesta liturgia, a vivenciarmos o amor agápico: abundância de doação a todos; não o amor erótico, que leva sempre ao egoísmo e á estagnação do ser espiritual do homem e da mulher, num fechamento excludente sobre si mesmo.
Uma ótima semana a todos!
Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo
Paróquia São Pedro e São Paulo
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