sábado, 7 de janeiro de 2012

FESTA DA EPIFANIA DO SENHOR

DIA 8 DE JANEIRO - DOMINGO
EPIFANIA DO SENHOR 
Mateus 2,1-12        



A festa da Epifania é a grande convocação que Deus faz, a fim de que todas as nações e raças encontrem forças para tornar humano e fraterno o nosso mundo. Essa é, no fundo, a expectativa de Deus que transparece em toda a Bíblia. Mas é em Jesus que ela toma corpo e forma, aparecendo como proposta oferecida a todos. Contudo, a ganância e o desejo de poder, presentes no Herodes do tempo de Jesus e nos Herodes de todos os tempos, tentam sufocar essa esperança. Porém, os homens de boa vontade têm uma estrela, não cessam de sonhar um caminho alternativo, que não passa pelos poderosos, mas nasce do menino pastor. Essa caminhada é cheia de dificuldades, mas é Deus quem a ilumina, gerando forças e vida nova.
O capítulo dois de Mateus quer mostrar a missão de Jesus, o mestre da justiça. Essa missão se concentra na salvação dos pagãos, aqui representados pelos magos. Mas uma análise detalhada do trecho de hoje nos mostra um verdadeiro drama, que é o próprio drama das pessoas e da história, no esforço contínuo de se posicionar a favor ou contra Jesus, aceitando ou rejeitando a salvação que ele oferece. O texto de hoje possui duas partes. A primeira parte mostra que o verdadeiro rei dos Judeus não é o violento, prepotente e politiqueiro Herodes, estrangeiro idumeu, lacaio do poder romano opressor. A sede desse poder está em Jerusalém, onde o poder religioso contemporiza com Herodes, servindo-lhe de suporte ideológico. Herodes e a cidade inteira se agitam com o anúncio de novo rei. O verdadeiro rei dos judeus é um recém-nascido, que tem suas raízes no poder popular alternativo que se forma a partir do descontentamento e das necessidades básicas do povo, ou seja, é rei à semelhança do pastor Davi. De fato, Mateus salienta com força que a salvação não vem de Jerusalém, onde está o tirano Herodes, mas de Belém, cidade do pastor Davi. A segunda parte do texto de hoje mostra a coerência dos pagãos em relação à nova forma de entender a sociedade e o mundo. Guiados pela estrela, chegam a Belém e encontram o menino. Nesse menino da periferia reconhecem o Rei que faz justiça, e se prostram diante dele. De fato, os magos vêem o menino e a mãe, prostram-se e oferecem tributos. A expressão o menino e a mãe faz pensar nos reis de Judá, quase sempre apresentados com sua mãe no dia da entronização. Os magos reconhecem, pois, a nova maneira de exercer a realeza e o poder. Aderem ao projeto de Deus que salva as pessoas a partir do pequeno e do pobre, e não a partir dos poderosos e violentos como Herodes.
O gesto de reconhecimento é acompanhado da oferta do que há de melhor em seus países: ouro, incenso e mirra. Para os Padres da Igreja, essas riquezas simbolizam a realeza (ouro), a divindade (incenso) e a paixão de Jesus (mirra). Fato é que os magos, símbolo dos que aceitam o poder de Deus manifestado no menino Jesus, em primeiro lugar doam-se a serviço do Salvador e, em seguida, põem à disposição de Jesus o melhor do que possuem seus próprios dons.
A festa da Epifania é a revelação da bondade do Deus que deseja salvar a todos. Contudo, Ele é salvação se a comunidade se posicionar positivamente, em sintonia com a salvação que é oferecida a todos.
Que este Bom Deus continue se manifestando a nós nas coisas mais simples da vida.



UM 2012 REPLETODE PAZ E SUCESSO A TODOS!

Uma ótima semana a todos!

Pe. Francisco Ivo
Paróquia São Pedro e São Paulo

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HISTÓRICO DO TERÇO

Noticias de Roma

Domingo, 02 de maio de 2010, 11h47

Papa venera Santo Sudário em Turim, norte da Itália

Da Redação

''Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal'', diz Papa em Turim
Bento XVI realizou, neste domingo, sua visita pastoral à cidade de Turim, norte da Itália, para venerar o Santo Sudário, mortalha que teria envolvido o corpo de Cristo ao ser colocado no túmulo. O pontífice partiu esta manhã às 8h15 do aeroporto romano de Ciampino e chegou às 9h15 locais ao aeroporto de Turim, onde foi acolhido pelo Cardeal Severino Poletto, Arcebispo de Turim, e outras autoridades eclesiais, além dos representantes do governo e pelo prefeito dessa cidade. A seguir, o Papa se dirigiu para a Praça São Carlos onde foi acolhido por mais de 50 mil fiéis. Bento XVI agradeceu a população de Turim pelo caloroso acolhimento e iniciou a celebração da Eucaristia. Em sua homilia, Bento XVI ressaltou que no passado a Igreja em Turim "conheceu uma rica tradição de santidade e generoso serviço aos irmãos graças à obra de zelosos sacerdotes, religiosos, religiosas de vida ativa e contemplativa e de fiéis leigos". Sendo assim, as palavras de Jesus no Evangelho de hoje, 'Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros', "adquirem uma ressonância particular para esta Igreja, uma Igreja generosa e ativa, a começar por seus padres" – frisou o papa. O Santo Padre sublinhou que "amar os outros como Jesus nos amou é possível somente com aquela força que nos é comunicada na relação com Ele, especialmente na Eucaristia, em que o seu Sacrifício de amor que gera amor se torna presente de modo real". O Papa disse aos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas de Turim, para que "centralizem sua existência no essencial do Evangelho; cultivem uma real dimensão de comunhão e fraternidade dentro do presbitério, de suas comunidades, nas relações com o Povo de Deus; testemunhem no ministério o poder do amor que vem do Alto". O Pontífice sublinhou que "a vida cristã, caros irmãos e irmãs, não é fácil; sei que também em Turim não faltam dificuldades, problemas, preocupações: penso, em particular, naqueles que vivem concretamente a sua existência em condições de precariedade, por causa da falta de trabalho, da incerteza pelo futuro, pelo sofrimento físico e moral; penso nas famílias, nos jovens, nas pessoas idosas que muitas vezes vivem a solidão, nos marginalizados, nos imigrantes". Bento XVI exortou as famílias "a viverem a dimensão cristã do amor nas simples ações cotidianas, nas relações familiares superando divisões e incompreensões, ao cultivar a fé que torna a comunhão ainda mais sólida". "Aquele que foi crucificado, que partilhou o nosso sofrimento, como nos recorda também, de modo eloqüente, o Santo Sudário, é aquele que ressuscitou e nos quer reunir todos em seu amor. Cristo enfrentou a cruz para colocar um limite ao mal" – disse ainda o Pontífice. O Papa exortou a Igreja em Turim a permanecer firme naquela fé que dá sentido à vida e que jamais perca a luz da esperança no Cristo Ressuscitado, "que é capaz de transformar a realidade e tornar novas todas as coisas" – concluiu o Santo Padre. Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com

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